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Xadrez.

por FJV, em 15.02.16

Sherlock Holmes jogava xadrez. No seu bar em Casablanca, Rick (Humphrey Bogart) jogava xadrez enquanto o mundo rodopiava à sua volta. Philip Marlowe, o detetive de Raymond Chandler, jogava xadrez solitariamente. Fernando Pessoa, através de Ricardo Reis, celebrou os jogadores de xadrez (“O jogo do xadrez/ Prende a alma toda...”). Há xadrez nos filmes de Stanley Kubrick. Na literatura e no cinema a lista de referências é imensa. Por isso convém lembrar que passaram (dia 10) vinte anos sobre a data em que, pela primeira vez, um computador (o Deep Blue, montado pela IBM) derrotou um campeão do mundo, Gerry Kasparov. Este vingou-se depois e derrotou o computador mais tarde, mas o passo estava dado, tivesse ou não havido marosca com a reprogramação do Deep Blue durante o jogo (parece que houve, sim, mas isso está guardado nos circuitos apagados do computador, guardado no Museu de História Americana, em Washington). A partir de 10 de fevereiro de 1996, o género humano passou a incluir outra característica: a divina imperfeição. Ou seja, a capacidade de perder um jogo de xadrez.

 

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