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Há, em Espanha, um projeto muito polémico para uso de tecnologia de reconhecimento facial – a Polícia Nacional e a Guardia Civil passarão a vigiar o país através de câmaras de vídeo já este ano, e prometem fiabilidade e boa cobertura do território. Lembro-me de várias notícias aterradoras e de documentários apocalípticos sobre o uso dessa tecnologia na China; porém, não é preciso ir tão longe: qualquer visita a Londres, por exemplo, mostra as câmaras de CCTV (circuito fechado de televisão) penduradas sobre cada ângulo da cidade, o que tem inspirado vários argumentos de filmes e séries policiais sobre vigilância dos cidadãos, violação da vida privada, perda de anonimato, eliminação ou distorção de dados pessoais. Depois de Espanha, se a coisa pegar, virá Portugal. Há uns anos, um relatório elaborado na Universidade de Toronto alertava para a facilidade com que se pode ter acesso a dados de cidadãos nas redes governamentais de alguns estados – como o português. Fica o aviso para quando vier.
Da coluna diária do CM.
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