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Se bem se lembram, um grupo de tolinhos mas também de perigosos psicopatas decidiu iniciar uma campanha contra JK Rowling, a autora da saga Harry Potter, depois de esta ter questionado a definição de mulheres como “pessoas que menstruam”. A ironia mais ou menos surpreendida de JK Rowling custou-lhe caro: foi logo criticada como “transfóbica”, porque as pessoas que fazem “declarações transfóbicas” são “transfóbicas”, mesmo que reconheçam os direitos das “pessoas trans”. Como resultado, criou-se um movimento intitulado RIP JK Rowling e grupos de ativistas dedicaram-se a queimar livros de Rowling que, entretanto, publicou um novo romance policial (com o habitual pseudónimo de Robert Galbraith) em que o assassino é um travesti. Mais lenha para a fogueira, porque isso prova, no entendimento dos tolos, que JK Rowling “é mesmo transfóbica”, ainda que ela declare que se baseou em histórias publicadas na imprensa. Boicotada pelos fascistas da moda, com livros queimados em público (um novo desporto chique), estou à espera do livro de JK Rowling. Não que goste especialmente deles, mas é necessário defender a liberdade.
Da coluna diária do CM.
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