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Venezuela. Os manguitos.

por FJV, em 25.11.08

«Mesmo sob a pressão chavista, o povo venezuelano voltou a fazer-lhe [a Chávez] um manguito. A oposição ganhou nos dois estados mais populosos: Zulia e Miranda (6,6 milhões de habitantes num total de 28 milhões). A oposição ganhou, também, em parte considerável, as grandes cidades, a começar pela quase totalidade dos municípios da capital, Caracas. A cereja em cima do bolo desta vitória eleitoral chavista foi a derrota estrondosa de dois dos mais importantes e leais «homens do presidente», no estado de Miranda, Diosdado Cabello, ex-vice-presidente e ex-ministro do Interior do Governo de Chávez, e em Caracas, de Aristobulo Izturiz, ex-vice-presidente e ex-ministro da educação e ex-presidente do município de Caracas. Chávez perdeu o apoio da grande área metropolitana de Caracas, onde habitam milhões de pobres. Estes resultados eleitorais significam uma vitória da democracia na Venezuela.» Tomás Vasques, no Hoje Há Conquilhas.

 

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Os amigos do Dr. Soares.

por FJV, em 20.09.08

Com a expulsão dos activistas da Human Rights Watch em Caracas, ordenada directamente por Hugo Chávez, e da forma insultuosa como foi anunciada, espero a esclarecida opinião do dr. Soares sobre o assunto. Não tem que ter opinião, evidentemente; mas ajudava-nos a sermos mais compreensivos.

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Chávez e o internacionalismo.

por FJV, em 17.05.08

O presidente venezuelano doou 300 milhões de dólares às FARC.

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A Grande Colômbia.

por FJV, em 04.03.08
Como estava escrito, Chávez procurava um pretexto para foguetório. No caso, as raízes não estão apenas no «afrontamento» colombiano mas num motivo mais antigo, que é preciso buscar em pormenores fatais: Chávez declarou que o fundador da Venezuela, Francisco de Miranda, é um inimigo da pátria. Francisco Miranda limitou as aspirações imperiais da Grande Colômbia, que o «mandatário» sempre teve em vista. O seu «bolivarianismo» (que pouco tem a ver com o legado de Bolívar) prende-se com essa tentação imperial e imperialista, só que alargada agora, das Caraíbas aos Andes bolivianos.
Não se pense que esta encenação militar é gratuita ou folclórica; ela é o anúncio do que Chávez pode fazer um dia, não muito distante, alimentado pelo tardo-trotsquismo de Alan Woods ou pela doença infantil europeia da revolução permanente (desde que não seja cá). Alguma esquerda europeia vê em Chávez o herdeiro do bom revolucionário que, por sua vez, seria herdeiro do bom selvagem; Chávez não se atrapalha com essas considerações históricas -- a «crise colombiana» terá consequências internas graves.



Para compreender o fenómeno, recomendo a leitura deste livro fundamental, Del Buen Selvage al Buen Revolucionário, de Carlos Rangel, publicado pela primeira vez em 1976:
«O crucial é que a mentira não é só política, mas como diz Octavio Paz, constitucional, de maneira que quase nada do que temos feito ou dito, nós latino-americanos, tem espírito científico. Nas nossas formulações mais inteligentes, nos nossos actos mais sérios, costuma haver, deve haver algum grau de distorção, alguma acomodação à exigência social generalizada de que as coisas não sejam enfrentadas tais como são senão de forma que a América Latina não saia tão mal em relação ao resto do mundo e, sobretudo, naturalmente, aos EUA. No limite, essa constante cultural levar-nos-à a exaltar como heróis os que contribuem mais para o engano, e a desprezar como traidores quem tratou de dizer-nos a verdade.»

Veja-se, aqui, a reacção de Raul Baduel, que pode dar uma ideia do que pode ocorrer com o exército.
Documentos.

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Não lhe respondam, falem baixinho.

por FJV, em 27.01.08
«Alberto Barrera Tyszka, biógrafo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou em entrevista publicada neste domingo em Bogotá que o chefe de Estado anda desesperado buscando inimigos.» Deixem-no mastigar folhas de coca, mas não lhe respondam, deixem-no cantar boleros, mas não lhe respondam.

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Venezuela. Os dias que começam, 3.

por FJV, em 08.12.07
«A Venezuela Bolivariana já enfrentou e ultrapassou vitoriosamente situações mais difíceis do que a actual. O desfecho do referendo pode ficar na história como um acidente de percurso.
[...]  O andamento maravilhoso e dramático da Revolução de Outubro de 17 carrega um ensinamento inesquecível: a transição do capitalismo para o socialismo é o maior desafio que se coloca às forças empenhadas em erradicar definitivamente o primeiro. Uma certeza: a revolução continua na Venezuela.» [Os editores de O Diário.]

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Venezuela. Os dias que começam, 2. La victoria de mierda.

por FJV, em 06.12.07


«Prepárense que vendrá una nueva ofensiva con la propuesta de esta reforma, transformada, simplificada porque el pueblo sabe que si recoge firmas se puede someter a referéndum de nuevo en otras condiciones, en otro momento en este mismo lugar que se llama Venezuela, yo no cantaría victoria señores de la oposición (...) sepan administrar su victoria, pero ya la están llenando de mierda y la nuestra, llámenla derrota, pero es de dignidad»
«Es una victoria de mierda y la nuestra, llámenla derrota pero es de coraje, es de valor, es de dignidad. Golpea Imperio. No nos hemos movido un mílimetro. Nos moveremos. ¡Vamos adelante!»
[Hugo Chávez ontem, em conferência de imprensa]


Veja, aqui, o vídeo com as declarações de Chávez sobre la victoria de mierda.


O Dr. Mário Soares, que achava normal retirar a concessão de alvará à estação RCTV, certamente rejubilará com este aviso de Hugo Chávez:
«
Estamos listos, conmigo al frente, para sacar del aire televisoras, ustedes saben bien cuál es la principal, que se sumaran a la rebelión contra las instituciones, tenemos capacidad para asumir las antenas, equipos técnicos o la toma física, eso está listo.»



Outras frases:
«
El presidente de Argentina, Néstor Kirchner, calificó de “gran demócrata'' a su colega venezolano Hugo Chávez por la aceptación de su derrota en el referendo del domingo.»

« Te felicito revolucionariamente por tu discurso en la madrugada de hoy (lunes). Fue un ‘veni, vidi, vinci’ de dignidad y ética.» [Fidel Castro, sobre a reacção de Chávez aos resultados no referendo.]

«Podem criticar Chávez por qualquer outra coisa. Inventem uma coisa para criticar Chávez. Mas, por falta de democracia não.» [Lula da Silva.]

«Para los vencidos del SI el significado del referéndum es alcanzar los objetivos que allí se propusieron; esta vez, por otros medios. Es lo que expresa la declaración del Presidente Chávez cuando reconoce la victoria del NO y dice que no está dispuesto a someter al pueblo a la espera de los resultados, pues Venezuela no se merece tal tensión y parafraseando a Bolívar expresa que “si la mayoría no lo acepta, lo delego a la posteridad”.»
No Aporrea, «Comunicación Popular para la Construcción del Socialismo del Siglo XXI»

Preparem-se. De Londres, Alan Woods escreve em apoio da revolução permanente na Venezuela:

«Incluso después de la derrota del referéndum, Chávez tiene suficientes poderes para llevar a cabo la expropiación de los terratenientes, banqueros y capitalistas. Una ley habilitante para expropiar la tierra, los bancos y las grandes empresas privadas provocaría un apoyo entusiasta de las masas. [...] Las masas exigen una acción decisiva y no palabras. [...] Una revolución no es un juego de ajedrez con reglas bien definidas. Es una lucha entre intereses de clase mutuamente antagónicos e irreconciliables. Son necesarias medidas decisivas para defender la revolución y desarmar la contrarrevolución. [...] La base chavista está furiosa y culpa a la burocracia, a la que correctamente culpa de este revés. Exigen acciones para purgar a la derecha del movimiento. ¡Es absolutamente necesario! Nuestras consignas deben ser: ¡Ningún paso atrás! ¡Ningún acuerdo con la oposición! ¡Por el avance de la revolución! ¡Expulsión de los burócratas y arribistas! ¡Expropiación de la oligarquía! ¡Armar a los trabajadores para luchar contra la reacción! ¡Viva el socialismo!»

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Os dias que começam.

por FJV, em 03.12.07
1. Segundo o vice-ministro de Relações Exteriores da Venezuela, não se soube «vender o modelo socialista»: «Chávez tiene que entender que la reflexión es de todos. Él tiene que escuchar las reflexiones de nosotros. El Presidente necesita estar acompañado de gente que le diga las cosas. || En principio, que no se puede subestimar a la disidencia interna, el debate de ideas. Tiene que haber en el chavismo la necesaria reflexión para encontrar el camino de la crítica. Nos hace más daño el silencio hipócrita, que la crítica. || No fueron digeridos los contenidos, no supimos vender el modelo socialista. La gente asoció la propuesta a lo negativo. Se demostró que esta sociedad no está madura para el socialismo.»

2. Para Hugo Chávez, ainda é cedo para o socialismo do século XXI: «
Puede ser que no estamos maduros para asumir el bombardeo socialista (…) Antes de estar buscando culpables, tengo que decir que pude equivocarme en la selección del momento para hacer la propuesta. Eso pudiera ser. [...] Todavía no estamos a tiempo. Habrá que madurar más para construir el socialismo.»

2. Tomás Vasques, como sempre, acerta na questão venezuelana. Um pormenor a ter em conta, este.

3. Ter em atenção, de novo, esta reportagem de El Clarín.

[FJV]

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Venezuela, dia seguinte.

por FJV, em 03.12.07
Sobre a Venezuela, nada de deitar foguetes. Os verdadeiros problemas vão começar agora; em primeiro lugar porque Chávez não vai desistir das reformas; em segundo lugar, porque haverá retaliações.
Por isso, a pergunta de Tomás Vasques tem toda a razão de ser. Só que esse «e agora?» não é puramente retórico; o que está em causa é verdadeiramente preocupante para os que vivem na Venezuela.

Ler este artigo do enviado de El Clarín a Caracas: «Un modelo com signos de desgaste.» E este.

Filipe Nunes Vicente escreve: «A resposta do povo, numa réstea de democracia formal, vai lançar a Venezuela numa guerra civil ou numa ditadura do proletariado (sim, essa mesmo, basta ler os clássicos) . Chávez deu o tom: "Vocês obtiveram uma vitória de Pirro e, nestas condições, eu não a celebraria."» Bem visto.

[FJV]

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Constitucionalistas venezuelanos. Perdão, espanhóis.

por FJV, em 25.11.07









A edição do ABC de hoje mostra o rosto do principal constitucionalista de Hugo Chávez; trata-se de Roberto Viciano Pastor, professor de Direito Constitucional na Universidade de Valencia (titular da Cátedra Jean Monnet sobre Instituições Comunitárias), e ex-militante do grupo franquista Fuerza Nova. Além de trabalhar para Chávez e defender a auto-determinação do País Basco, Viciano é igualmente assessor de Evo Morales (Bolívia) e de Rafael Correa (Equador), tendo sido conselheiro do nacionalista peruano Ollanta Humala. É ele o pai do projecto da nova constituição a referendar no próximo dia 2 de Dezembro. Olé.
[FJV]

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por FJV, em 20.11.07
||| Irrelevância, mas um sinal.
Jantem bem, fumem um charuto no final, estabeleçam lá o preço do petróleo, digam mal do rei, saudem o povo.
[FJV]

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por FJV, em 20.11.07
||| Chávez em Lisboa.
A RCTV reportou perto de 100 agressões físicas a jornalistas à Organização dos Estados Americanos, a Globovisión mais de 70. || Um jornalista pode ser preso por publicar uma notícia se o visado se sentir ofendido. || A inflação acumulada nos últimos três anos levou a uma grande perda de poder de compra e porque é difícil arranjar produtos alimentares como leite, açúcar, farinha, frango. Arranja-se, mas é no mercado informal bem acima do preço regulado. || Desde que Hugo Chávez chegou ao poder, a produção da quinta maior potência petrolífera do mundo caiu 18 por cento e a descoberta de novas reservas desacelerou enquanto o preço do barril aumentou no mesmo período seis vezes. || Dossier do Público aqui.
[FJV]

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por FJV, em 14.10.07
||| Um cantor pop que embaraça o chavismo.
Luis Acuña, o ministro da Educação do governo bolivariano (o mesmo que fechará as escolas que não apliquem o programa oficial de educação das crianças para o socialismo), informa que tem uma razão séria para impedir o concerto do cantor Alejandro Sanz em Caracas: «Decidimos que no va porque no va.» Com a república bolivariana não se brinca.
[FJV]

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por FJV, em 09.10.07
||| Enfim, a virtude.
Contra a imoralidade, o álcool, o colesterol, o vício.
[FJV]

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por FJV, em 03.10.07
||| A educação para o século XXI.
Na verdade, não convém diabolizar o presidente Hugo Chávez. Ele é um populista bom.
[FJV]

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por FJV, em 01.10.07
||| O bom populista.









Este disco não vou perder. Compreendem-se agora as suas críticas a Barbie & Ken, ao Super-Homem, Tarzan, Homem-Aranha e Mandrake, bem como a intenção de não deixar entrar na Venezuela grupos musicais que sejam má nfluência para a juventude. O mandatario quer o espectáculo todo. Este populista não é uma desgraça.
[FJV]

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por FJV, em 25.09.07
||| Oito horas.
O Aló, presidente deste último domingo, teve uma duração de oito horas, batendo o recorde anterior, de sete horas e quarenta e seis minutos. O próximo projecto de Chávez é o de atingir as dez horas consecutivas de emissão. Caray.
[FJV]

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por FJV, em 25.08.07
||| Um homem bom, com uma história fantástica. 1924-2007.







Conheci Daniel Morais em Caracas e tenho pena de me ter contado apenas uma parte da sua história fantástica. Chegou à Venezuela em 1948, depois de uma passagem por Caxias e pelo Aljube (pertenceu ao Comité Central do MUD-Juvenil). Em Caracas, fundou uma empresa de mobiliário – foi responsável pela modernização do
design de mobiliário no país, o que lhe valeu o interesse da Sears americana, que acabou por adquirir-lhe a empresa. A «actividade empresarial» nunca o afastou da militância política; colaborou frequentemente com o Partido Socialista e com exilados que chegavam à Venezuela nos anos cinquenta e sessenta. Mas também nunca o afastou dos seus interesses culturais nem daquilo que, em Portugal, é olhado com desinteresse pelo cidadão comum e com cinismo pelos responsáveis políticos: o associativismo dos emigrantes. Foi graças a ele que se fundou (em 1958) e adquiriu uma dimensão tão relevante o Centro Português de Caracas (um edifício cuidado e gigantesco, à maneira de um verdadeiro ‘country club’, nos limites da cidade, em Macaracuay, rodeado de verde, colorido por piscinas e vidros limpos, com salas para aulas de português, biblioteca, restaurantes, consultórios médicos, enfermarias e ginásio). Fundou jornais, colaborou na rádio e era um repositório da memória viva da emigração portuguesa na região. Em 1985 criou o Centro Fernando Pessoa, agora Fundação Instituto Português de Cultura; desde 1989 que desempenhava as funções de adido cultural na embaixada portuguesa na Venezuela, e posso dizer que realizou um excelente trabalho. Era um homem distinto que gostei de conhecer e de ouvir. É pouco provável que esqueça um jantar memorável com aquele homem de 83 anos (e com outros amigos de Caracas que também não esquecerei) que bebia whisky cuidadosamente, diante de um dos seus médicos (outro homem notável), comendo com alegria (foi uma verdadeira aula da gastronomia), conversando, rindo e fazendo amigos. Vivia preocupado com o autoritarismo e o descalabro do regime venezuelano, e a crescente insanidade de Hugo Chávez, o que lhe valeu fortíssimas desilusões ao verificar como alguns portugueses ilustres se venderam ao tiranete (mas teve a coragem de lhes dizer isso pessoalmente – a gente que sempre ajudou ao longo da vida e que cometeu a deselegância de o ignorar agora). Recordo também um fim de tarde numa das mais belas livrarias de Caracas – as livrarias eram um dos seus lugares preferidos , a El Buscón, em que me guiou pelas estantes com a erudição de um apaixonado, de um aventureiro e de um homem justo; apreciei-lhe o sentido de humor, as leituras, o amor pelos livros e a impressão de que as desilusões da política (sobretudo diante da ingratidão de alguns dos seus antigos companheiros) não conseguiram apagar aquele rasgo de generosidade com que a comunidade portuguesa da Venezuela sempre mo descreveu, em vários testemunhos. Também não esquecerei a última conversa com Daniel Morais, pelo telefone, nem a promessa que lhe fiz de um dia voltar à Venezuela para escrever sobre aquelas histórias de heróis solitários perdidos entre o mar das Caraíbas e os Andes, em cidades onde se ouve aquela música que evoca amores distantes e destinos sem sentido; e sobre as últimas árvores de alguns dos bairros de Caracas, ou sobre essa gente que atravessou o Atlântico para fugir de Portugal. Ele seria uma figura de romance, certamente. Aliás, ele é uma figura de romance. O coração traiu-o mais uma vez. Morreu ontem em Caracas.

Foto: Caracas com o Cerro Ávila; a memória de Daniel Morais há-de gostar.

[FJV]

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por FJV, em 25.08.07
||| Meia-hora.












Hugo Chávez vai mudar o fuso horário da Venezuela. Não uma hora, não duas, não três. Mas meia-hora. Segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Hector Navarro, a medida visa «uma distribuição mais justa do sol». Meia hora. Aprendam.
[FJV]

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por FJV, em 22.08.07
||| Atum Chávez & Humala.










O Henrique Burnay descobriu esta preciosidade. Trata-se de latas de atum com os retratos de Chávez e Ollanta Humala (nacionalista e folclorista peruano apoiado por Chávez nas eleições, e derrotado). O governo de Caracas diz «que desconoce su origen» e atribui a patetice ao imperialismo americano. Duas semanas atrás, o governo venezuelano também desconhecia a origem de uma mala com 800 mil dólares «en efectivo» apreendida em Buenos Aires a um executivo da PDVSA (a estatal de petróleo venezuelana) e eventualmente destinada a financiar a campanha eleitoral da mulher de Kirchner; o transportista limitou-se a viajar com o staff governamental venezuelano e a partir com ele para o Uruguai. Caracas diz que a mala é uma manobra americana.
[FJV]

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