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Aborrecidos, os professores.

por FJV, em 19.05.08

A Associação Académica da Universidade de Évora deu um ar da sua graça porque, imagine-se, a Universidade não esteve na disposição de antecipar a ‘pausa pedagógica’ para a semana da Queima das Fitas. Dito isto, vai haver exames e aulas durante os ‘festejos’. A rapaziada, muito patusca e cheia de indignação democrática, acha que os exames e o calendário escolar devem ser marcados ‘em consenso’ com os promotores da Queima – e protestam, dizendo que o Senado da universidade quer ‘arrasar-lhes a festa’. É uma pena que os professores sejam tão aborrecidos. Melhor era que fossem para a Praça do Giraldo dançar ao som de Quim Barreiros e andar de braço dado com forcados: aí sim, a Associação Académica da Universidade de Évora festejaria atitude democrática tão eminente. Assim vamos.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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As faculdades de Letras.

por FJV, em 18.01.08
Texto de Daniela Kato no A Destreza das Dúvidas (via Superflumina):

«Para os que, como eu, ainda acreditam que se a poesia tem alguma função esta não pode ser se não, parafraseando o poeta americano Jonathan Williams, «evitar que o gelo se forme nos corações humanos», a passagem por uma Faculdade de Letras sugere antes um frio
glacial. A maior das provações, sem dúvida, a que pode ser submetida essa crença na capacidade da Literatura para (co)mover. Desenganem-se os que pensam que as Faculdades de Letras são hoje (se é que alguma vez foram) lugares de cultura, se por «cultura» entendermos todo um conjunto de valores, linguagens, práticas e atitudes perante o conhecimento, transmitidos de geração em geração.»

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