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Manobras na Casa Branca.

por FJV, em 23.11.08

«Están llegando los barcos rusos. Nos estamos preparando para recibir al presidente (Dimitri) Medvedev», declaró Chávez, tras votar en las elecciones.

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Ossétia e Abkházia.

por FJV, em 26.08.08

As consciências ocidentais tremeram de indignação com o reconhecimento, pela Rússia, da independência da Abkházia e da Ossétia do Sul – e, além da indignação, vivem agora a euforia da denúncia. Denunciam o poderio e o descaramento russos. Fazem bem, mas deviam olhar-se ao espelho. A Rússia não esqueceu – nem podia – o reconhecimento da independência do Kosovo pelo Ocidente, como não podia aceitar que a sua “zona de influência” se transformasse numa espécie de tapete estendido para “o Ocidente”, que ainda se julga o centro do mundo. A Rússia sabe que os EUA não estão disponíveis para uma nova crise dos mísseis. Medvedev é claro: «Durante as eleições nos Estados Unidos, os eleitores olham de forma indiferente para os acontecimentos no estrangeiro. Se algum dos candidatos conseguir utilizar esta questão, como se costuma dizer, Deus o ajude.»

Vem aí muito trabalho sério pela frente; como reconhece José Milhazes, «se o reconhecimento da independência do Kosovo foi uma machada no sistema de relações internacionais na Europa e no mundo, a decisão do Kremlin de reconher a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia enterrou-o definitivamente».

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Zimbabwe.

por FJV, em 15.06.08

A atitude precaucionista em relação ao Zimbabwe (porque Robert Mugabe é negro) é cada vez mais absurda e racista. O problema é que as vítimas da opressão de Mugabe são negros e, por isso, e em tempos de crise petrolífera, talvez não tenha tanta importância. Mas não o percam de vista. Não o percam de vista porque ele é capaz de tudo. Se Mugabe fosse ditador no Médio Oriente, o que não se diria; mas como as suas vítimas são pretos, têm menos importância na balança de interesses intermacionais.

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Sexta-feira, 13. (1)

por FJV, em 13.06.08

 

Em Dublin.

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Uma boa notícia em Guantánamo.

por FJV, em 12.06.08

«O Supremo Tribunal dos EUA decidiu hoje que os suspeitos de terrorismo detidos na base militar de Guantánamo, em Cuba, têm o direito de recorrer aos tribunais federais para contestar a sua detenção.» (Notícia aqui) Um sinal do que está a mudar, finalmente, e do que deve mudar.

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Baía de Luanda.

por FJV, em 07.05.08
É verdade que «as casas mais ricas do mundo do mundo estão [a ser construídas] na baía de Luanda, [e] são mais caras do que em Chelsea e Park Lane»?
Agradeço confirmação, por favor.

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Exactamente.

por FJV, em 06.05.08
O Hidden Persuader frontal e certeiro.

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Harare.

por FJV, em 27.04.08
Esta é uma notícia importante (a da derrota de Robert Mugabe). Talvez venha a ser um exemplo para o continente.

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Como se pode conspirar com uma certa margem.

por FJV, em 22.04.08
A China mandou um navio para Luanda mas ordenou-lhe que, de caminho, parasse em Maputo ou em Durban para descarregar armamento ligeiro e ofensivo destinado ao Zimbabwe ainda de Mugabe, o nazi de Harare. Moçambique e a África do Sul recusaram-se a deixar entrar o barco, que há-de ficar em Angola, onde há eleições em breve.
[Da coluna do Correio da Manhã.]

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A vitória de Zapatero e a posição de Vargas Llosa.

por MAV, em 26.02.08
Segundo as sondagens espanholas, Zapatero terá vencido Rajoy no debate de ontem (a que assisti pela TVE). Mas a grande notícia do dia foi sem dúvida a posição tomada por Vargas Llosa. Apesar de apoiar agora o UPyD (União, Progresso e Democracia, o novo partido de, entre outros, Savater), a sua declaração enfraquece o PP e cai como uma luva na estratégia do PSOE.

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