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O Eduardo Pitta comenta uma peça do Público sobre a capacidade de o fisco detectar ilícitos fiscais através dos sinais exteriores de riqueza. A mim, o que pareceu obtusa foi a pergunta colocada pelo jornal aos dirigentes da administração fiscal; vejam o mimo: «Porque não há, nesse caso, um controlo automático de detecção de sinais exteriores de riqueza?»
Não sei se se percebe o incentivo, mas, se ele existe, é perigoso demais para ser verdade. Controlo automático?
Eu não me importo de pagar 35 euros por ano para financiar estudos e projectos sobre energias renováveis. Na verdade, devemos preparar-nos para substituir o petróleo e o nosso endividamento às más companhias que o comercializam e produzem, bem como insistir na «questão ambiental». É um dever de todos. Mas não quero duas coisas: nem subsidiar essas energias no seu conjunto e por período indeterminado nem favorecer, fora das regras do mercado, esta ou aquela empresa. Além disso não quero que me façam pagar esses 35 euros de forma sacana, às escondidas. Prefiro que me perguntem: queres pagar 2,91 euros por mês aplicáveis no desenvolvimento de energias renováveis? E eu respondo: sim. Mas às claras. Assim, como está (veja-se o CM de ontem), acho que é uma malandrice.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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