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A memória.

por FJV, em 20.01.09

 


[Magníficas fotos publicadas na edição de domingo do El Mundo.]

 

Pena que José Medeiros Ferreira não escreva a magistral lição que hoje deu no Rádio Clube Português sobre a política externa americana nos anos Bush, recordando como tudo se alterou a partir do 11-S e terminaram as críticas ao seu isolacionismo.

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Manuel Hermínio.

por FJV, em 28.05.08

 

A A.G.F. relembra, no seu blog, que no dia 3 de Junho faz 7 anos que morreu Manuel Hermínio Monteiro.

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Maio de 68 visto pelas mulheres.

por FJV, em 01.05.08
Curiosamente, interessa-me a matéria que o Expresso vai publicar sobre o Maio de 68 visto pelas mulheres. Ao recordar as fotos da época, mal me lembro de ver mulheres tomar a palavra; eram homens, em 90% dos casos. A esta distância, o que pensam as mulheres dessa fauna revolucionária que apregoava o que sabemos, mas que em casa se comportava da mesma forma, sem lavar a louça, sem mudar as fraldas, ocupados com o novo mandarinato que tinham de gerir? A principal conclusão, diz o Expresso, «é que o Maio de 68 valeu a pena, mas quem nele participou também identifica hoje alguns dos maiores erros  -- falhou a questão da liberdade individual, falharam na educação dos filhos».
Por acaso, o machismo à esquerda é um assunto a tratar.

Publico aqui a minha homenagem.

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Lembrar Fernando Assis Pacheco.

por MAV, em 03.02.08

Lembrado (e bem) aqui.  A famosa fotografia do manguito, convém dizê-lo, é de João Rodrigues, seu grande amigo e agora editor da Sextante.

Eu e o João Rodrigues (então na ASA) fomos os editores do seu único romance, esse excepcional "Trabalhos e Paixões de Benito Prada". Quando anunciámos ao Fernando que iríamos tentar que o livro fosse traduzido algures, ele respondeu, peremptório, que esse algures tinha de ser a Galiza. E assim foi - na editora "Ir Indo". Nasce aí a sua (e depois nossa) amizade com Paco Feixó, um grande cozinheiro galego que tinha na época, em Vilagarcia de Arousa, o hotel (e restaurante) "Balneário". Alguém sabe onde ele pára agora?

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Recordações de Casablanca.

por FJV, em 13.12.07




Dar El Beida (o seu nome em árabe) ocupa o lugar de várias cidades abandonadas. Em primeiro lugar, Anfa, a cidade que os portugueses arrasaram no século XV com dez mil soldados que expulsaram os seus habitantes. Depois, a modesta Casa Bran­ca portuguesa que o terramoto de 1755 destruiu e que foi reerguida cerca de 1770 pelo sultão Mohamed Ben Abdullah, que também fundou Essaouira. A nossa presença em Marrocos termina nessa altura, aliás, depois do abandono de Mazagão (El Jadida), cujos habitantes são enviados para o limite norte da Amazónia brasi­leira (actual Amapá). E a Casablanca onde está a marca dos mercadores espa­nhóis, antes de, no início do século XX, ser ocupada pelos franceses. É im­possível não ver na poeira de Casablanca a marca dessa história fantástica de uma cidade sitiada diante do Atlântico, po­voada e repovoada, abandonada e retoma­da, habitada por comunidades de todas as crenças, sobrevivente às guerras e inva­sões que atravessaram o Mediterrâneo.
O que transforma Casablanca «num caso», para todos nós, é que fica a cin­quenta minutos de Lisboa, do outro lado do Mediterrâneo. Em cinquenta minutos passamos de uma das margens da Europa para uma das fronteiras de África e do Is­lão. Há quem pense que se trata de uma passagem entre o que conhecemos e o que não conhecemos, mas não é bem assim. Casablanca recordou-me o belíssimo ro­mance histórico de Pedro Canais, A Len­da de Martim Regos (publicado pela Ofici­na do Livro) – nele, o herói Martim Regos passa de uma civilização a outra, da Cristandade ao Islão (com o judaísmo de permeio, ainda), com uma facilidade sur­preendente, transformando-se de acordo com a vida das cidades onde pernoita e dos países que o aceitam. Hoje, recordando Casablanca (que visitei em 2007), sinto que o Mediterrâneo nos separa de um mundo que devíamos conhecer melhor antes que a comunicação se torne totalmente impossível.
E é isto que nos devia incomodar.

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Literatura popular.

por FJV, em 04.12.07

















Nova homenagem à Agência Portuguesa de Revistas.
[FJV]

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Imprensa de outros tempos.

por FJV, em 03.12.07












































Homenagem à Agência Portuguesa de Revistas, claro.
[FJV]

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Barzun, de novo.

por FJV, em 27.11.07












Leo Wong teve a gentileza de enviar o link do seu blog inteiramente dedicado a Jacques Barzun. Ver também o seu site comemorativo The Jacques Barzun Centennial.
[FJV]

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Outras lembranças.

por FJV, em 26.11.07









O Pastoral Portuguesa lembra, oportunamente, que se assinala por estes dias o centenário de Jacques Barzun. From Dawn to Decadence: 500 Years of Western Cultural Life, 1500 to the Present, traduzido como Da Alvorada à Decadência: De 1500 à Actualidade - 500 Anos de Vida Cultural do Ocidente (edição Gradiva) é um dos livros mais importantes do século XX (foi originalmente publicado em 2000). Em poucos estudos de conjunto se encontra um tal brilho, um retrato tão intenso da cultura do Ocidente e uma síntese que dê tanta vontade de ler, com páginas notáveis sobre Shakespeare, Descartes, Montaigne, Dorothy Sayers ou Walter Bagehot, e uma panorâmica tão surpreendente sobre as eutopias do século XVI até Rousseau.

Leia, aqui, uma entrevista de Barzun à Veja.

[FJV]

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Memorial às vítimas do massacre de Lisboa em 1506.

por FJV, em 26.11.07









Está a decorrer uma recolha de assinaturas online para a instalação, em Lisboa (Largo de São Domingos), de um Memorial às Vítimas da Intolerância, evocativo do massacre judaico de Lisboa de 1506. Assinar aqui.
[FJV]

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A Origem das Espécies.

por FJV, em 25.11.07












Há 148 anos, assinalados ontem, Charles Darwin publicava The Origin of Species. A ler, no sempre excelente De Rerum Natura, a evocação da data, num post de Palmira F. da Silva.
[FJV]

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Memorial às vítimas do massacre de Lisboa em 1506.

por FJV, em 25.11.07












Está a decorrer uma recolha de assinaturas online para a instalação, em Lisboa (Largo de São Domingos), de um Memorial às Vítimas da Intolerância, evocativo do massacre judaico de Lisboa de 1506. Assinar aqui.
[FJV]

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por FJV, em 11.09.07
||| Setembro.













«Chapter one. He adored New York City. To him, it was a metaphor for the decay of contemporary culture. The same lack of integrity to cause so many people to take the easy way out... was rapidly turning the town of his dreams...” No, it’s gonna be too preachy. I mean, face it, I wanna sell some books here. “Chapter one. He adored New York City, although to him it was a metaphor for the decay of contemporary culture. How hard it was to exist in a society desensitised by drugs, loud music, television, crime, garbage…” Too angry. I don’t wanna be angry. “Chapter one. He was as tough and romantic as the city he loved. Behind his black-rimmed glasses was the coiled sexual power of a jungle cat.” I love this. “New York was his town and it always would be.”»

[Woody Allen, Manhattan]
[FJV]

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por FJV, em 31.08.07
||| Rudolf.






O João Miranda refere Rudolf Steiner neste post. Não comento o assunto (a agricultura biológica), mas lembro-me de uma visita a Dornach, perto de Basileia, onde se comemora a enorme sapiência de Rudolf Steiner, um homem que sabia de tudo e onde estão instalados os Goetheanum, edifícios tremendos que também comemoram a sua vasta sapiência. Rudolf Steiner sabia de tudo: de linguística a agricultura biológica, de filosofia (vagamente) a fisiologia (bastante), de esoterismo a literatura (Goethe), de economia a política, de pedagogia (com as escolas Waldorf) a ciência em geral (sobretudo decalcando tudo o que Goethe escrevia). Sobre este «sistema total», a antroposofia, li algumas coisas na época, no princípio dos anos oitenta. Tudo estava ordenado, tudo se orientava para «princípios unificadores», não havia pormenor escatológico que não estivesse explicado no interior de um «conhecimento» que não deixava nada de fora. Dornach, a aldeia, assinalava Goethe de forma obsessiva e as representações integrais do Fausto demoravam semanas de aborrecimento intenso. Os seguidores de Rudolf Steiner passavam pelas ruas, vestidos de lã escura, com gorros a esconder a palidez da pele; comiam-se bastantes cereais e frutos secos, perseguiam-se o álcool e o tabaco, as pessoas riam com cuidado; havia grupos de trabalho sobre agricultura biológica e o sistema digestivo ao lado de aulas de «ciência espiritual», a que assistiam muitas fãs de Madame Blavatsky e Annie Besant. As «origens intelectuais» de Rudolf Steiner eram interessantes (ficaram conhecidos o seu apoio a Dreyfus e as suas leituras iniciais de Nietzsche, que lhe forneceu a gramática e a euforia), mas o resultado era uma cosmogonia que acabava por reduzir as ciências à tríade «pedagogia-medicina-agricultura» e à sua mistura com uma «ciência espiritual» que procurava tranquilizar-nos com Goethe no original. Quando deixei Dornach, pela estrada que me levava para longe de Basileia, deixei para trás uma grandee perigosa tristeza; eu não sabia, até aí, que se podia detestar a vida real com uma convicção tão intensa. Mas cheia de palavras.
[FJV]

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por FJV, em 27.05.07
||| De ouro.

Via Combustões.
[FJV]

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por FJV, em 27.05.07
||| Luanda.
Uma evocação do 27 de Maio, por Ferreira Fernandes, no DN.
[FJV]

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por FJV, em 23.05.07
|||Um golo na ópera.
O excelente Torquato da Luz tem uma recordação como esta, também sportinguista:
«Só que, como na altura deixei dito numa crónica no Diário de Lisboa, de que então era redactor, a ópera era La Favorita, de Donizetti, e o golo aconteceu em pleno terceiro acto, quando Viorica Cortez, no papel de Leonora di Guzman, cantava a belíssima ária do seu amor por Fernando: “Oh, mio Fernando! Della terra il trono a possederti avria donato il cor.” O meu “correligionário” sportinguista não resistiu ao grito de “Golo!”, quando ouviu, pelo “aparelho auditivo” (!), que Manaca, com um tiro certeiro, violara as redes do Magdeburgo.»
[FJV]

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por FJV, em 23.05.07
||| Imagens de outras décadas, 1.














Ópera no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Assisti a várias. Durante uma representação de A Força do Destino, alguém se ergue -- a meio de uma ária --, de cachecol em punho, auricular no ouvido, gritando «Avante, leões!» a um golo de Yazalde. Vi e ouvi Kraus, a Cotrubas, Caballé, Renata Scotto... Íamos de jeans, de mochila, acompanhávamos os coros.
[FJV]

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por FJV, em 20.05.07
||| De facto.
José Medeiros Ferreira sobre o debate dos dissidentes do PCP.
[FJV]

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por FJV, em 25.04.07
||| Música de 1974.










Em Portugal, na Primavera de 1974, os Terry Jacks sobem ao primeiro lugar do top de discos com «Seasons in the Sun», uma espécie de versão de «Le Moribond», de Jacques Brel. Na mesma lista, logo a seguir, «Sebastian», dos Cockney Rebel (de Steve Harley).

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