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Praça das Flores, 2.

por FJV, em 10.06.08

 

Dizem-me que, depois de a marca de automóveis retirar da Praça das Flores, o jardim ficará melhor, haverá obras e requalificação, tudo pago pela Skoda (porque a CML não tem dinheiro). É isto um preço bem pago pelo uso do espaço público? Tema para debate.

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Praça das Flores.

por FJV, em 07.06.08

O Tomás alerta para um caso estapafúrdio.

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por FJV, em 31.07.07
||| O estripador de Lisboa.












Prescreve, hoje, o caso do estripador de Lisboa e aparentemente ficam por esclarecer os crimes de 1992 e 1993. Uma equipa da Polícia Judiciária lidou com o caso durante anos (mesmo com o apoio pontual do FBI) sem chegar a estabelecer pistas concretas, sobretudo depois do afastamento da equipa do inspector João de Sousa.
O caso interessou-me e interessa-me. Cerca de 10 anos antes era publicado em Portugal um livro com esse título, da autoria de Luís Campos, aliás Frank Gold, aliás Luís Campos. Conheci o autor e entrevistei-o duas vezes, uma no JL (em 1986), outra na SIC («Escrita em Dia», em 1996), além de ter falado com ele várias vezes durante esses anos em que se investigavam os «crimes do estripador». Na vida real, Luís Campos era professor do Instituto Superior de Agronomia; depois era autor de «romances policiais». Como Frank Gold escreveu livros como A Rapariga de Tânger, Longa é a Noite, A Mulher de Hong Kong ou A Dama de Singapura e ainda uma homenagem a um dos históricos do romance popular, Roussado Pinto, aliás Ross Pynn, em Eu, Ross Pynn. Mas como Luís Campos, nome que passou a assinar os seus livros da década de oitenta, publicou A Morte Indecente de Mónica B., Fogo, Gata em Noite de Chuva, ou As Donzelas da Noite.
Luís Campos era um homem tranquilo, solitário e culto; várias vezes o encontrei num certo bar lisboeta onde era costume haver agentes dos homicídios da PJ e as chamadas «fontes» da noite lisboeta -- sempre sozinho. Em O Estripador de Lisboa há descrições, dados, alguns pormenores materiais que se repetem depois no caso real dos anos noventa, e Luís Campos foi alvo de investigações, tais eram as coincidências.
[FJV]

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por FJV, em 24.07.07
||| Intercalares de Lisboa (tarde e a más horas).
E já agora: as intercalares de Lisboa, contra tudo o que para aí se escreveu, foram uma grande vitória de António Costa: contra todas as oposições, à esquerda e à direita, e contra a inevitável colagem ao seu próprio partido. Que, dado importante, é Governo.
[MAV]

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por FJV, em 13.07.07
||| As pragas.
O Pedro Correia assinala, no Corta-Fitas, as sete pragas lisboetas – e promete votar em quem o ajudar a livrar-se delas. Eu não voto em Lisboa e estarei a milhares de quilómetros da cidade nesse dia, mas – sem querer ser desagradável para o Pedro – acho que essas pragas (que são verdadeiras pragas, sim) só deixarão de ensombrar Lisboa quando as pessoas mudarem realmente. Estacionamento selvagem? Bah. Está para durar; há cada vez mais carros em Lisboa e Lisboa está cada vez mais selvagem. Lixo acumulado? Bah. Os bairros de Lisboa, quando está sem chover por mais de um mês, são um contentor de lixo, detritos empurrados pelo vento, matéria suja ou orgânica deitada para a rua pelos queridos munícipes e pelas obras que nunca páram e ocupam a via pública como se todos tivessem de suportar a massa do cimento. Grafiti? Bah. Os meninos são protegidos pela ideia obtusa que vê naquilo uma «arte urbana» que tem o direito de sujar paredes públicas & privadas, granitos e gessos, tudo o que aparece à frente – sem serem punidos por atentado contra a propriedade e o bem público (a paisagem é um bem público). Jardins desleixados? Bah. Só uma parte ínfima dos senhores munícipes aproveita realmente os jardins; a partir das oito da noite, os jardins ficam sem luz e sem animação, entregues à fauna nocturna, porque os senhores munícipes ou estão sitiados pela selva e por essa fauna, ou não gostam de apanhar ar nem de contacto com «legumes» (é uma maneira de dizer) ou flores ou plantas que estejam vivas. Prédios em ruínas? Bah. Ouviram falar de arrendamento urbano? Não me refiro à construção de condomínios de luxo que continuarão a despovoar a cidade. Descargas de mercadorias a qualquer hora? Bah. Quem se dispõe a multar as carrinhas de distribuição que páram onde podem ou querem, em ruas estreitas ou nas «tão típicas travessas» de empedrado irregular que nos impede de dar dois passos seguidos, quando toda a gente estaciona onde pode, e o pequeno comércio não está disposto a receber mercadorias às horas que deviam ser estabelecidas (e são) para o efeito? Merda canina e columbófila? Bah. Os cãezinhos defecam às ordens dos seus donos em tudo o que é passeio e praça; quanto aos pombos, ah quanto aos pombos, eu nem sei o que diga e o mais suave seria dizer que são uma praga. Portanto, caro Pedro, ou esperas pela redenção dos senhores munícipes ou, aos poucos, teremos de procurar os lugares ainda não infectados por obras que se prolongam indefinidamente, pela fauna que anda de spray em punho a fazer «arte urbana» (coitadinhos dos «artistas»), pelas ruínas que se espalham pela cidade. Lisboa está suja porque Lisboa é suja ou porque os lisboetas a sujam?
[FJV]

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por FJV, em 19.05.07
||| Eis, finalmente, a colaboração prometida.
Aqui há tempos, levianamente, o Francisco José Viegas anunciou que eu iria colaborar neste A Origem das Espécies. O tempo foi passando, andei por Matosinhos e Gijón (coisas da literatura), perdi-me cá dentro, e por dentro, atravessei boatos e rumores, vi cair a Câmara de Lisboa, anunciei publicamente (e no Público) o meu apoio a João Soares, sofri com o empate do FC Porto - e adiei, fui adiando, a minha estreia neste blogue.
Hoje decidi-me. Aqui ficam, pois, as primeiras reflexões.




1. Quanto a mim, João Soares era a melhor escolha do PS para a Câmara de Lisboa. José Sócrates pensou de outra maneira e fez avançar António Costa. Conheço-o o suficiente para acreditar que poderá ser um bom presidente. É claro que terá o meu voto. Mas é uma jogada arriscada do PS: se por um bambúrrio da sorte António Costa perder Lisboa, Sócrates sairá duplamente ferido - no governo, que debilitou, e na Câmara da capital, que nesse caso não terá vencido.

2. Tenho admiração e amizade por Helena Roseta. Mas não consigo perceber a sua candidatura à Câmara de Lisboa, hostilizando abertamente o Partido Socialista e piscando o olho ao eleitorado que pretensamente se situa à sua esquerda.
Julgo que Helena Roseta sonha repetir o fenómeno Manuel Alegre. Mas as cirunstâncias são diferentes. Nas presidenciais, Manuel Alegre representava uma alternativa potencialmente "ganhadora" face a uma posição partidária que se adivinhava (e se veio a confirmar) condenada à derrota. No caso das autárquicas de Lisboa, António Costa é um candidato quase condenado à vitória e o avanço de Helena Roseta só pode ser lido como "divisionista". Depois do descalabro que foi a gestão de Carmona Rodrigues (e do PSD), e face ao estado em que Lisboa se encontra, as forças da oposição (PC e Bloco de Esquerda incluídos) deveriam apoiar o candidato socialista.

3. Sobretudo com eleições marcadas para 15 de Julho, quando meia cidade está de férias e a outra metade aproveita para ir passar o dia à Caparica...

4. Vi hoje, na televisão, o discurso de Portas. Hábil, como sempre, Portas tenta "pescar" nas águas do PSD. Não me admiraria muito se, dentro de meia dúzia de anos, ele se transformasse num Sarkozy português.

5. Sarkozy, esse, começa a ganhar pontos. Eis aqui um bom exemplo.

6. E agora é só aguardar pelos jogos de mais logo. Espero que o Porto vença, mas confesso publicamente que, em minha opinião, foi o Sporting a melhor equipa deste campeonato. Só que a juventude, por vezes, paga caro estar muito perto dos deuses...
[MAV]

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por FJV, em 17.05.07
||| Lisboa, autarquias.
Só teria adjectivos. Os adjectivos não bastariam.

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por FJV, em 15.05.07
||| Campanha.
Luís Paixão Martins sobre a próxima campanha eleitoral em Lisboa.

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por FJV, em 14.05.07
||| Vida autárquica.
Para quem, há uns anos, se fartou de falar no sistema (via futebolística), advirto que isso não era nada comparado com a chamada vida autárquica. Mas é a vida. Ou: sabem do que eu estou a falar.

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