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Segundo o CM de anteontem, a banca perde dois milhões de euros diários por dívidas incobráveis, o que significa oitocentos milhões anuais de incumprimento apenas por causa dos divórcios: os casais separam-se e as dívidas ficam nas mãos do banco. Há quem atribua esta situação à leviandade com que o governo e a sua maioria ‘facilitam’ o divórcio, tornando-o mais rápido e, até, ao alcance de apenas uma das partes do casal. É verdade. Mas o problema é, muito mais, a facilidade com que as pessoas se casam e se comportam como se fossem uma empresa cotada em bolsa. Se o casamento é um contrato civil, as partes devem ser responsabilizadas; se se trata de um contrato temperamental, os bancos sabiam o risco de aceitar ‘o amor’ (o quê?) como avalista. Ou achavam que bastava legislar?
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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