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Uma amostra.

por FJV, em 20.08.08

Recomendo esta pequena amostra de interesse olímpico português recolhida pelo Pedro Sales.

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O caso não terminou.

por FJV, em 23.07.08

Apesar de ter sido arquivado, o caso Maddie não terminou. Há aquela dúvida. Aquela – saber o que aconteceu com Maddie. A dúvida permanecerá por anos, inspirará várias ficções e será um caso estudado pelas polícias. Numa sociedade cheia de crispação e ressentimento, como a nossa, o caso acrescenta mais combustível aos sinais de revolta evidente contra as instituições (o Estado, as polícias, a justiça, a família, o jornalismo, por exemplo), que se acusam mutuamente mas em surdina. Poucos casos como este evidenciaram ódios e desleixos tão profundos e o perigo de misturar convicções e evidências no mesmo saco. O que mais sobram, agora, são dúvidas – e custa a crer como o poder político, manhoso, se distancia do assunto como se não fosse nada com ele. O caso não terminou.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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À atenção dos jornalistas «de crime».

por FJV, em 22.06.08

Uma notícia da Macedónia: «Um jornalista macedónio foi preso sob suspeita de ser o assassino de três mulheres, crimes sobre os quais escrevia nos jornais em que trabalhava.»

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Reuters amiga.

por FJV, em 15.06.08

 

Ver e rever imagens e textos; eles explicam como o jornalismo de causas trabalha no Médio Oriente.

[Via Blasfémias/CAA]

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Moral.

por FJV, em 17.05.08

Quando se abordam questões relacionadas com o tabaco, entramos num domínio claramente irracional, comparável ao do futebol. Por um lado, é um método para os blogs subirem audiências; por outro, sobretudo naqueles que têm comentários abertos, é uma oportunidade de abrir debates e de receber vários insultos. Três notas apenas, independentemente do que escrevi antes:

1) O Francisco Mendes da Silva localizou a questão da moral; ou seja, mudou-a de lugar, e fez bem. Eu tinha chamado moralista à notícia do Público; o FMS acha que a questão moral se deve colocar no âmbito da moralidade política básica: para que «nos perguntemos se a lei que com tanta gravidade nos impuseram é verdadeiramente para ser aplicada ou se não passará, afinal, de uma proposta de vida do tipo religioso e, portanto, de letra-morta jurídica». Ou seja, se bem entendi: se se trata de uma lei, é uma prescrição para levar à letra e não para eleger apenas como princípio orientador, sujeito ao livre-arbítrio. Resposta: é uma lei assinada por José Sócrates.

2) O ressentimento seria natural. Se Sócrates assinou a lei, se a Direcção de Saúde evangelizou com espalhafato, e se a larga maioria da sociedade («sociedade» é um termo difuso, sim) apoiou a lei, então é preciso fazer com que Sócrates pague: a multa, em primeiro lugar; politicamente, em segundo lugar. É uma vingança que qualquer fumador exige em nome da coerência. E, no entanto, é de ressentimento que se trata. Ou de como um cigarro abalou a cena política e lançou ainda mais desconfiança sobre os políticos e os jornalistas, uma vez que se podia geralmente fumar nas três ou quatro últimas filas dos aviões das comitivas oficiais. O grau de ressentimento é maior porque a notícia, que podia ser dada há oito anos, quando creio que se deixou de fumar a bordo da TAP, só foi dada agora.

3. O pior de tudo: a declaração de José Sócrates, aceitando a punição e dando um passo em frente. Ninguém lhe tinha pedido para deixar de fumar. Mas, depois de um «mau exemplo» (do ponto de vista da moral), o «bom exemplo», porque vai «deixar de fumar». Mais uma vez, a moral. Não há paciência.

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Notícias do bloqueio.

por FJV, em 04.01.08
Pequenas revoluções na imprensa: durante este fim-de-semana.

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Informação e Liberdade. Como será a democracia sem jornalismo?

por FJV, em 03.01.08

No próximo dia 15, em Lisboa, haverá um jantar em que os jornalistas portugueses debaterão a auto-regulação da profissão. O tema é mais do que adequado: como será a democracia sem jornalismo? Inscrições aqui, como de costume.

O preço da inscrição deverá ficar em 10€.

No site do Movimento Informação é Liberdade está indicada, por lapso, a data de 8; o jantar será a 15.

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Informação e Liberdade. Como será a democracia sem jornalismo?

por FJV, em 29.12.07


No próximo dia 15, em Lisboa, haverá um jantar em que os jornalistas portugueses debaterão a auto-regulação da profissão. O tema é mais do que adequado: como será a democracia sem jornalismo? Inscrições aqui, como de costume.

O preço da inscrição deverá ficar em 10€.

No site do Movimento Informação é Liberdade está indicada, por lapso, a data de 8; o jantar será a 15.

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Ah, mas isso...

por FJV, em 11.12.07
O Eduardo Pitta comenta o tipo de entrevista que alguém fez a Muhammar Kadhafi: «A forma ideal de os confrontar teria sido a publicação (na imprensa) e a exibição (nas televisões) de reportagens sobre a realidade dos países que vieram representar.» Ah, Eduardo, mas isso é impossível. Em primeiro lugar, a televisão oficial não ousaria (ousaria?) chocar os convidados oficiais; em segundo lugar, muitos jornalistas têm receio de confrontar. Finalmente, criou-se a ideia de que confrontar um criminoso com o seu crime é criar um delito de opinião. Alegadamente, Kadhafi cometeu crimes. Alegadamente, Mugabe é um ditador.
Por exemplo: alguém, durante esta cimeira euro-africana, se lembrou de evocar os biliões gastos em programas caridosos e de perguntar pelo seu paradeiro? O espectáculo da ajuda a África é sempre generoso, como o provam as peregrinações de Geldof, mas talvez fosse importante perguntar a um dos cavalheiros: «O seu país recebeu tanto de ajuda humanitária ou de fundos recolhidos aqui e ali. Onde estão?» Mas confrontar? Isso é pedir demais. Claro que há jornalistas corajosos, e jornalistas que fazem perguntas. Mas interessava?

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Imprensa.

por FJV, em 08.12.07
Sobre coisas como esta, o fim-de-semana vai ser pródigo. Mas já tem sido.

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por FJV, em 29.10.07
||| O educador popular.
O Público entrevista na edição de hoje o «educador popular» Oscar Jara que liderou a campanha pelo «não» no referendo sobre a adesão da Costa Rica ao Tratado do Livre Comércio. Para o jornalista, foi um absurdo que a Costa Rica tivesse dito «sim» em vez de «não». Depois dos bons selvagens, a boa consciência europeia quer bons revolucionários. O que sai da cartilha surpreende-os.
[FJV]

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por FJV, em 09.10.07
||| Averiguemos, pois.
Há mártires e pequenos candidatos a mártires. Gente que denuncia e gente que ronrona. Gente que acusa e gente que nomeia. Gente que se indigna e gente que é clara. Não sei em que categoria fica José Rodrigues dos Santos, mas acho que se JRS tem alguma coisa a dizer deve dizê-la. Estamos mortinhos por saber. Há dois tipos de inconfidência que prejudicam sempre toda e qualquer denúncia; primeiro, aquela de «você sabem do que é que eu estou a falar» (não sabemos); depois, a de «há árbitros em Canal Caveira» (com quem?). O assunto fica desacreditado. JRS não fica desacreditado jornalisticamente por ter escrito uma das piores cenas de sexo de toda a literatura portuguesa (ou da gastronomia, dado que se trata de uma sopa de peixe), embora ajude; mas, no essencial, que fique tudo esclarecido. Só que, para já, a novela não tem os tons trágicos que se anunciavam.
[FJV]

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por FJV, em 28.09.07
||| Momentos televisivos. Versão quatro.
Depois de terem inundado a net com vídeos da recusa de Santana Lopes em continuar a entrevista, alguém tem por aí o vídeo da chegada de José Mourinho ao aeroporto Lisboa?
[FJV]

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por FJV, em 28.09.07
||| Momentos televisivos. Versão três.
Sim, Santana Lopes fez bem em abandonar os estúdios da SIC. Mas tratá-lo como salvador da Pátria Moral é um bocadinho excessivo, não? Ainda se ele tivesse saído a meio do «A Cadeira do Poder»... Mas o essencial, no meio desta discussão, perdeu-se: Santana Lopes defendia, creio eu, o adiamento das eleições no PSD. Ninguém comenta este dislate?
[FJV]

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por FJV, em 27.09.07
||| Momentos televisivos. Versão dois.
Santana Lopes fez bem em abandonar o estúdio da SIC. Na realidade, teve coragem. Além de ter sido uma lição, foi também uma jogada bem executada e que nos pôs (a quase todos) a elogiá-lo desta maneira.
[FJV]

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por FJV, em 27.09.07
||| Momentos televisivos. Versão um.
Liga-se a televisão e é isto. Está uma pessoa à espera que transmitam as imagens da chegada de José Mourinho à Pátria, e está um cavalheiro no ecrã, pausadamente, a reflectir sobre as eleições no PSD. Não há paciência.
[FJV]

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por FJV, em 27.09.07

||| Liberdade e libertinagem.
O essencial do artigo de Marinho e Pinto (Público de ontem) sobre o tratamento do «caso Maddie» (referido por Vital Moreira) na imprensa está correcto. Discordo totalmente do apelo «ao combate contra a libertinagem de imprensa». Talvez seja matéria linguística apenas, mas o que é «apenas» matéria linguística há-de acabar por ser também matéria de facto. Há uns tempos, o Prof. Freitas do Amaral mostrou o que era a «libertinagem» a propósito do caso das «caricaturas do Profeta»; ou seja, indicou o caminho para os fariseus (outra questão linguística). Quando se condena «a libertinagem» para se defender «a liberdade» estamos no limite de um labirinto e de um perigo real. O livro de Ian Buruma sobre Theo Van Gogh «e os limites da tolerância» mostra uma parte do problema; Van Gogh seria apedrejado em Coimbra ou impedido de ir à televisão e à rádio. O problema do caso Maddie não é o da «libertinagem» da imprensa – mas o do horror à investigação, ao jornalismo e à verdade; e, naturalmente, o triunfo das teorias da conspiração, da desinformação policial, da maldade e do machismo lusitano. Isso combate-se. A libertinagem só se combate colocando a liberdade em perigo.

[FJV]

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por FJV, em 23.09.07
||| Alegadamente.
Contrariamente às profissões de fé em casos corriqueiros, em matéria política a imprensa gosta de manter tudo no lugar e com muito juizinho. Por exemplo, o que acontece no Zimbabwe são «alegados atropelos aos direitos humanos».
[FJV]

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por FJV, em 10.08.07
||| O caso Madeleine McCann.










«But while there is no sense in which the media are intruding on private grief, the reporting this week has crossed a line. The coverage in both Britain and Portugal has degenerated into innuendo and smears.» Ler todo o texto, «Hype and hysteria», no The Independent.
Ver, também no Independent, «Truth, lies and the smearing of the McCanns».
[FJV]

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por FJV, em 02.07.07
||| Fontes anónimas.
Ainda no Expresso/Economia, recomendo a leitura da peça sobre «Analistas anónimos preocupam CMVM». Parece que se têm multiplicado as fontes anónimas na grande especulação. Bem-vindos ao jornalismo político.
[FJV]

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