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Redes sociais e assim.

por FJV, em 26.02.16

Não vale a pena falar sobre “o impacto das redes sociais na vida contemporânea” nem sobre a “necessidade de inovar na comunicação política”. Para banalidades já basta a própria existência das “redes sociais”, com o seu desfile de tresloucados, analfabetos e potenciais homicidas; quanto à comunicação política, sim, é necessário aproveitar ou, como se diz mais solenemente, “tirar proveito das várias plataformas”. Foi por isso que, em tempo, critiquei Cavaco Silva por usar o Facebook – um presidente não gasta a palavra nas “redes sociais”; se tem alguma coisa a dizer, diz. Já o primeiro-ministro usa o YouTube para explicar o Orçamento de Estado, como se não bastassem os debates quinzenais no parlamento, as conferências de imprensa, as entrevistas, as declarações, o Diário da República e o dr. Galamba. O que faz o primeiro-ministro com vídeos no YouTube? Segundo parece, “esclarece os portugueses” e faz propaganda, as duas coisas em simultâneo, juntando-se ao ruído e equiparando-se a qualquer pobre alma que usa as “redes sociais” para fazer “comentários na hora” e espalhar boatos sobre o vizinho.

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