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Quando as Escolas Fecharam

por FJV, em 02.03.21

Os livros sobre a pandemia (ou de filósofos que filosofam sobre a “ditadura sanitária”) não me interessam; estou farto. Por isso, a minha exceção é Quando as Escolas Fecharam, de Paulo Guinote (publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos) – mais do que um livro sobre o “confinamento escolar”, é um diário do isolamento a que fomos condenados e que nos sitiou durante meses. Sem “pontos de partida prévios”, sem condições, sem quebras, Paulo Guinote mostra-nos como as escolas são fundamentais para a estruturação das nossas vidas e como, por vezes, os dias que passaram foram episódios de um filme cómico povoado de personagens de Jacques Tati – apesar dos estudantes, das crianças, dos adolescentes, dos professores, dos pais, das casas de cada família, e das próprias famílias. Gostava que a leitura deste livro nos pudesse ajudar a compreender melhor o papel dos professores e a forma como (“lá em cima”) esse papel é ignorado e subvalorizado. Anotando as contradições do discurso oficial, os erros de palmatória das autoridades – e as nossas perplexidades –, o livro de Guinote é um guia destes tempos.

 Da coluna diária do CM.

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