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Os caminhos «da direita».

por FJV, em 28.05.21

A história da esquerda foi marcada pelo fracionismo. Ainda hoje, leninistas (e ex-leninistas), trotsquistas, estalinistas (e ex-estalinistas), rosa-luxemburguistas e maoistas (aqui, todos ex) tanto dão as mãos como se apunhalaram com regularidade. A direita tem menos tradição de “desperdício” (tinha a contabilidade, o Excel, o mundo dos negócios) – mas também menos tradição de debate. A convenção do MEL (a que motivos familiares me impediram de estar presente) é uma das formas de criar esse debate, apesar de discursos pobres como os de Rui Rio, que se apresentou como mestre-escola de contabilidade sem uma única imagem de futuro, ou do líder do Chega, uma excrescência que me recuso a considerar “de direita” – um epifenómeno folclórico útil ao PS. A direita sempre considerou “desperdício” este tipo de debates; desprezou a cultura, a ideologia, a educação – achou que os valores eram eternos; não são. Com a esquerda transformada num novelo de interesses, instalada no coração do sistema, ou a direita estuda além da economia e diz o que pretende para o país, ou está condenada a suportar o dr. Rio.

Da coluna diária do CM.

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