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Num artigo inspirado e cómico, a Profa. Isabel do Carmo pretende que o neoliberalismo é o culpado fundamental pelo aumento da obesidade. Evidentemente que neoliberalismo não quer dizer nada – é uma amálgama de várias banalidades de uso fácil. Mas compreende-se o essencial: o capitalismo, quando não pode dominar os povos à primeira, envia a sua frente armada de fast food, açúcares, bebidas gaseificadas, carnes vermelhas e aceleradores de ácido úrico e colesterol, contrabalançando-a com o poder da indústria farmacêutica. A ideia não é má. Já o comunismo, que Isabel do Carmo pretendeu em tempos implantar em Portugal, tinha uma raiz muito mais saudável (Lenine sofria de uma úlcera no estômago). Os camponeses que Mao dizimou pela fome, alimentavam-se com menos de uma tigela de arroz por dia, que não provocava distúrbios alimentares. Os campos da morte de Estaline e do socialismo posterior (e anterior), descritos pelos sobreviventes do Gulag, eram oásis de saúde, para não mencionar a política de racionamento dos países libertados pelo comunismo. Coisas radiosas, como sempre. E saudáveis.
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