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O racismo de Einstein.

por FJV, em 14.06.18

Parece que Einstein não achava atraentes as mulheres chinesas. Ao ver o retrato da Jiang Qing, a última mulher de Mao Zedong, eu concordo; já Luo Yixiu, a primeira, era bonita. Não me pronuncio sobre as outras duas. A revelação sobre Einstein vem numas páginas inéditas do seu diário consagrado a uma viagem ao Oriente. Para o organizador da publicação, esse fragmento demonstra o racismo de Einstein contra os chineses, por oposição à sua benevolência a propósito dos japoneses ou dos cingaleses: “Seria uma pena se esses chineses suplantarem todas as outras raças.” A acusação de racismo é uma arma potente hoje em dia; basta, aliás, mencionar-se a palavra ‘raça’, como o faz Einstein em 1922. A acusação (vem no ‘Guardian’, claro) é absurda, mas junta-se-lhe pior, a de “não ser sensível ao outro” (acontece que “o outro” é uma invenção recente, do pós-guerra). Estas ideias sobre Einstein são publicadas pelo CalTech, uma das mais poderosas universidades americanas, o que dá uma ideia de como a estupidez se espalha com facilidade, julgando Einstein (morreu em 1955) com as ideias de hoje.

 

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