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Quem, no seu estado mais ou menos saudável, não alertou já (nem que seja para si mesmo) “para o perigo das redes sociais”? Tornou-se uma ocupação a tempo inteiro. Aliás, creio que não há figura pública que não alerte “para o perigo das redes sociais”, esse mundo em que tudo anda à solta e grande parte em anonimato, distribuindo ressentimento e imbecilidade em roda livre. Ameaças, perseguição e maledicência, violência verbal, maldade pura, mentiras a rodos – há de tudo, como no género humano. No meu caso, quando alguém me diz “vi no Facebook” (não tenho) não ligo importância ao que vem a seguir; não por preconceito – só por sanidade; é um albergue de loucos. Acontece que boa parte dos alertas “para o perigo das redes sociais” são, no entanto, duvidosos. Muita gente ganhou “nome e fama” nesse albergue – e estava tudo bem enquanto eram só beijinhos e retratos com gatinhos. Mas o género humano não engana; o que sobe, há de descer; o que é bom, há de ser atacado com inveja e despeito; por isso, quando alguém alerta “para o perigo das redes sociais”, limito-me a sorrir. É tão bom – não foi?
Da coluna diária do CM.
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