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O cantinho do hooligan. Do problema do treinador.

por FJV, em 29.05.17

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Nestes dias tenho receio das notícias sobre treinadores que se despedem do seu emprego, seja ele onde for. Claro que acho benigna a ideia de há treinadores que se recusam a trabalhar no FC Porto por motivos financeiros para lá do razoável – significa que algum bom senso entrou naquelas cabeças e que pode haver esperança – mas acho pior a mania de apresentar-nos um treinador-surpresa (a lista vai de Jorge Simão e regressa a Rui Barros e passa por meia dúzia de nomes espanholizantes, sem mencionar Vítor Oliveira). Como não acredito, sinceramente, que tivesse havido uma proposta séria e conforme a Marco Silva, Carvalhal ou Sérgio Conceição, o facto de não contratarem a Madonna já me parece um sinal de sorte.

Duas notas ainda: 1) depois de Lopetegui ter arrasado o balneário e deixado sementes aqui e ali, e de Nuno Espírito Santo ter querido dançar o funaná em câmara lenta, até acho plausível que os treinadores com dois dedos de testa hesitem várias vezes antes de atender um telefonema. Já vão longe os tempos em que treinar o FC Porto era ser bafejado pela sorte. Isto devia dar uma ideia, aos vários directores em exercício, da merda que fizeram. 2) também dá ideia da pouca coragem desses treinadores, que preferem trabalhar para ficar em 11.º em vez de começar por jogar na Champions – mas eles lá devem reconhecer as suas limitações.

Está a ser, vai ser, há de ser um folhetim bonito de se ver.

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