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Enquanto as vendas de música e cinema registam uma subida crescente em plataformas e meios digitais, a edição americana está a registar um declínio nas vendas de e-books; o último balanço dá conta de uma queda de quase 15% desde 2014, números do passado mês de abril. Os especialistas atribuem a desvalorização do livro eletrónico a duas razões; ambas me deixam relativamente contente. Primeiro, porque os aparelhos de leitura são – como se advertia desde o início – concorrentes da própria leitura, ou seja, oferecem serviços que distraem da leitura e são cada vez menos usados para o fim para que foram criados (59% dos inquiridos declaram que, simplesmente, regressaram aos livros em papel, e apenas 22% dos utilizadores de tablets os usam para ler, sendo que são eles os responsáveis por 66% das compras totais de e-books). Depois – diz o inquérito realizado pelo Codex Group – por puro “cansaço digital”, um efeito que lentamente parece estar a dominar as comunidades mais eufóricas em relação aos novos meios tecnológicos. Fartinhos de gadgets, da net e do digital, leio eu. As coisas assentam, como é seu dever.
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