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Passos Coelho acha que as opções do governo na educação são tomadas por motivos ‘ideológicos’. A declaração não é inócua; durante quatro anos, a esquerda acusou o seu governo de tomar decisões por motivos ‘ideológicos’’ e, infelizmente, nenhuma luminária governamental apareceu a dizer, preto no branco, que isso era verdade em boa parte – como se as decisões fossem meramente ‘técnicas’ e, em vez de um ministro, pudesse estar outra coisa qualquer, desde que sem ‘ideologia’. Passos caiu no mesmo erro. É evidente que a esquerda toma as decisões por motivos ‘ideológicos’, tal como algumas decisões do governo anterior tiveram ‘motivos ideológicos’. Por exemplo: a ideia de uma escola única, transformada em instrumento ao serviço do Estado, do seu aparelho e dos dogmas reinantes, impedindo o nascimento de escolas alternativas, é uma questão ideológica, naturalmente.
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