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Toda a gente já percebeu que só ainda não se recomenda (ou torna obrigatório) o uso de máscaras porque elas faltam no mercado. Infelizmente, já faltavam em janeiro, quando as autoridades garantiam que o vírus não chegaria cá, ou mesmo em março quando “era uma simples gripe” – e não foram encomendadas porque o uso de máscara “não é um remédio contra o vírus” (este argumento é anedótico). Águas passadas. Porém, no Oriente o uso de máscara está enraizado e é parte da etiqueta social de quem sofre de uma simples constipação, gripe, alergia ao pólen ou problema respiratório; é assim no Japão, na China ou na Coreia – por civilizado respeito para com os outros, minimizando o perigo de os contagiarmos. Sim, também é usada para prevenir os riscos da poluição (Pequim já não está na lista das 10 cidades mais poluídas) ou para proteção durante o frio – e no Japão, país “singular”, é mesmo um acessório de moda. Para nós, habituados ao sol, à proximidade e aos abraços, é estranho. Mas, quando “isto” passar, talvez fique esse hábito de, durante a nossa constipação, respeitar a saúde dos outros.
Da coluna diária do CM.
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