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Lisa Brennan-Jobs é a filha de Steve Jobs (1955-2011), o fundador da Apple, um dos cérebros mais criativos da era de Silicon Valley e do digital – e, claro, o refrão para mais de uma dezena de livros sobre como era genial: Jobs, o inovador, o visionário, o imperador, o mágico, o líder, o criador do mundo. Passados sete anos sobre a sua morte, Lisa Brennan-Jobs (que o pai rejeitou e abandonou durante anos, antes de realizar um teste de DNA) conta num livro a publicar esta semana nos EUA, Small-Fry, a natureza da sua relação e a forma como sobreviveu a ela. O livro é apaziguador para Lisa (que lhe perdoa tudo), mas é chocante para o leitor: Jobs aparece à luz desses anos 80 da Califórnia, onde os hippies se associavam aos maníacos de ficção científica para criar computadores e engendrar fortunas, como um homem frio, cruel, insensível – mas a quem Lisa perdoa tudo. Já agora, mesmo com a fortuna de Jobs, tiveram que ser os vizinhos a reunir dinheiro para pagar os estudos de Lisa (a quem o pai não instalou aquecimento no quarto para lhe ensinar “um sistema de valores”).
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