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A Livraria Lello foi vista, durante muito tempo, como inspiradora da escritora J.K. Rowling para a criação do colégio de Hogwarts na série Harry Potter. Confesso que a ideia me comoveu. Gosto bastante de J.K. Rowling, que viveu no Porto durante algum tempo, e ter-se inspirado na vetusta Lello foi uma boa notícia que agora se verificou (por uma publicação da própria JK no Twitter) não ser verdade. A criadora de Harry Potter garante que nem sequer conhecia a livraria. Isto sim, é uma pena, e uma falta lamentável de JK, porque – muito antes de se ter transformado num pólo turístico, com filas de fãs de Potter que pagam bilhete e compram recordações – a Lello já então merecia uma visita. Instalada no edifício onde antes funcionava o editor Chardron (que publicava Camilo e Eça), mantém a magia e continua na lista das mais bonitas do mundo, apesar de o mito Harry Potter, difundido com alegria e permitido com orgulho, ter acabado assim. A Ateneo, de Buenos Aires, a Shakespeare & C, de Paris, a Bookworm, de Pequim, ou a City Lights, de São Francisco, estão na lista e vendem livros.
Da coluna diária do CM.
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