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Conan Doyle nasceu há 160 anos, cumpridos hoje. No mundo da chamada “literatura policial”, o seu nome não é tão conhecido como a sua criatura – Sherlock Holmes. Tal como Georges Simenon é ultrapassado pela figura que criou, o comissário Maigret. Ou Chandler por Marlowe. Isso é a glória de qualquer escritor, mas Arthur Conan Doyle (1859-1930) julgava-se aprisionado por Sherlock e, em 1893, decide matá-lo, juntamente com o seu inimigo fatal, Dr. Moriartry – a fim de se dedicar a escrever livros sobre temas históricos e militares. Os leitores de ‘Um Estudo em Vermelho’ ou ‘O Signo dos Quatro’ protestaram com veemência e o detetive acabou por voltar à Baker Street e à amizade com o Dr. Watson, para mais 60 histórias iniciadas em 1903. Doyle não era um grande escritor – mas a figura de Holmes eternizou-o, e ainda bem, no cinema ou na televisão (com Basil Rathborne, Jeremy Brett, Robert Downey Jr. ou Benedict Cumberbatch). Depois de um período trágico na sua vida, dedicou-se a escrever sobre espitirismo – mas nada pôde suplantar uma figura como Sherlock. Elementar.
Da coluna diária do CM.
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