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O problema não é o da “igualdade de género” (o princípio da igualdade salarial deve ser aplicado e não sabemos por que não é), coisa em que estamos todos de acordo salvo os cavernícolas do costume e a militância de rua. Já os casos de abuso sexual, violação, violência doméstica e homicídio de mulheres têm de ser rapidamente resolvidos. Não é um problema “das mulheres”; é também “dos homens” e “da sociedade”. Todas as semanas há casos de libertação de abusadores, violadores ou agressores que regressam à prática do mesmo crime, ou o agravam; muitas vezes as penas são leves demais e proporcionam a libertação ou suspensão num prazo que todos sabemos imoral. Como impedir isso? Como mostrar “à sociedade” (e aos eventuais abusadores) que se trata de um crime grave, abjecto e indesculpável? Em primeiro lugar, agravamento das penas e impedir que possam ser abreviadas; depois, que a reincidência seja ainda mais penalizada. Enquanto isto não for claro, não houver terapias exigentes e os exemplos não forem públicos, tudo ficará na mesma. Apenas ruído de rua que não chega senão a um beco.
Da coluna diária do CM.
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