Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Donald Trump está feliz com os distúrbios que percorrem a América porque estes lhe possibilitam identificar um adversário feroz e visível, alarmante, impopular – e regressar à campanha eleitoral, alimentando esperanças de a ganhar. É dos livros. E é um combustível, tanto para Trump como para a violência policial e para os que desejam que não se volte a falar do racismo das forças policiais. Os tontinhos portugueses, no entanto, levantam as castanholas, excitados, e – de bandós e biquinho – apoiam nas “redes sociais” a prestação dos ANTIFA, uma espécie de brigada vagamente “antifascista”, vocacionada para partir tudo à sua passagem, em protesto contra “o sistema”. Também pintaram as paredes e, em direto, fizeram teoria da história sobre o assunto – mas a sua vontade é incendiar contentores, partir montras e fumar uma ganza que relaxe as hormonas depois de terem mostrado o seu “antifascismo” visceral. Mas sem que a polícia lhes toque, evidentemente – porque “o sistema” são eles, e sabem que há sempre alguém a limpar as ruas depois de a “violência criativa” lhes ter passado.
Da coluna diária do CM.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.