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Há milhares de razões pelas quais devemos apoiar os nossos arqueólogos, técnicos de conservação, preservação e restauro, químicos, especialistas em história de arte, e um vasto número de pessoas desta área, ligados (ou não) à Direção-Geral do Património Cultural. Cada objeto descoberto e inventariado, classificado e estudado, divulgado e amado, transporta a assinatura de equipas que preparam o caminho de cada peça para a luz do dia. Uma dessas razões vem na reportagem de Nicolau Ferreira no Público de ontem, que divulgou as primeiras imagens (de Rui Gaudêncio) da espada de D. Dinis, até aqui escondida no túmulo do rei em Odivelas, sob ossadas, entre tecido, poeira, entulho e outros objetos (até um jornal, que ficou de uma intervenção de 1938). Lá estava ela (e a sua ponteira): de ferro, com punho de prata e um cinto de “tecido com aplicações de esmalte”. Imagino a alegria de Rita Jerónimo e M. Antónia Amaral, que coordenaram a aventura. A partir de agora é outra aventura: a partir da espada de D. Dinis (1261-1325), explicar como era o rei, como era o mundo, como era Portugal.
Da coluna diária do CM.
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