Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

George Friedrich Häendel morreu há 250 anos. Cumprem-se exactamente hoje, dia em que as crianças regressam à escola depois de duas semanas de férias e de um domingo de Páscoa – data em que era costume ouvir-se uma das suas peças maiores, a oratória Messias. Hoje, nas escolas, não se sabe quem era Häendel e suponho que os nomes de Bach, ou Mozart, ou Haydn, dizem pouco nas salas de aula. Sinto-me cada vez mais desiludido com o esquecimento destas coisas, culpa minha de não saber acompanhar «o ar do tempo». Sou dos que pensa que o ensino da música devia ser universal e obrigatório – seria uma forma de «democratizar» a arte em vez de escondê-la para eleitos. Infelizmente, em democracia, se a maioria defende o mau gosto, é ele que ganha. Tenho pena, mas Händel não é popular.
[No Correio da Manhã.]
Adenda: nem de propósito.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.