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Acompanho, com atraso, a onda de indignação por causa do dress code numa Loja do Cidadão em Faro. Uns atacam as regras de vestuário porque elas atentam contra a liberdade individual; outros, porque são obra de Dona Pulquéria e um nome assim parece-se com Dona Pombinha. Tirando a referência à «lingerie preta» (cuja «proibição» parece que já foi desmentida, e que não deve ser chamada para lado nenhum) e às «gangas», a coisa parece mais ou menos equilibrada. Há uns anos, um sindicato chamava fascista a um departamento do Ministério da Educação que teve a gentileza de pedir a um professor que não se apresentasse, nas aulas, de camisa de fora, bermudas e havaianas (os alunos chamavam-lhe um regalo e colavam-lhe papéis nas costas). Em Setembro de 2004 houve um problema idêntico com o regulamento de uma escola de Colares, que proibiu «minissaia, calções, chinelos, decotes ou dizer palavrões». Jorge Bacelar Gouveia dizia que o regulamento punha em causa «a liberdade pessoal e a liberdade de apresentação» -- eu também achei, mas não me pareceu assim tão mal.
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