Peço desculpa por invadir este espaço com um assunto fora do contexto, mas o que tenho lido é suficientemente grave e merece toda a atenção e divulgação:
Ana Salgado, agora elevada a samaritana, já tocara no assunto e, na altura, a procuradora Morgado defendera a sua equipa.
Numa entrevista à SIC, lançou graves suspeitas sobre um elemento da Polícia Judiciária, actualmente integrado na equipa que investiga o "Apito Dourado", liderada por Maria José Morgado e que estaria a "formatar" a "verdade" da Carolina...
Na entrevista, Ana Maria lança suspeitas sobre um elemento da Polícia Judiciária de Lisboa, que acusa de ter fornecido elementos a Carolina sobre o suposto jantar descrito no livro "Eu Carolina", durante o qual teria contecido uma entrega de dinheiro por parte de Pinto da Costa a um árbitro, no final de um jogo de futebol. O jantar terá acontecido na residência do casal, na Madalena, Gaia, tendo o inspector da PJ corrigido Carolina quanto a alguns detalhes do encontro. A irmã garante que Carolina não viu dinheiro nenhum, apenas um envelope branco que "até podia estar vazio".
Na entrevista, Ana Maria conta ainda que o mesmo elemento da Polícia Judiciária - actualmente integrado na equipa liderada por Maria José Morgado, que coordena os processo relacionados com o "Apito Dourado" - terá inclusivamente aconselhado a sua irmã a "vender "um imóvel e o carro", de forma a não ter que pagar eventuais indemnizações resultantes de processos judiciais. Estas denúncias, apurou o JN, estarão já a ser investigadas pelo Ministério Público.
A propósito disto, o JN tentou sem sucesso contactar a também responsável pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, mas à SIC Maria José Morgado considerou "ridícula qualquer hipótese de maus métodos processuais" na sua equipa, que considerou "acima de qualquer suspeita".
Maria José Morgado não quis falar sobre as motivações de Ana Maria Salgado, mas foi dizendo que as pessoas que compõem a sua equipa "não são de fácil intimidação, nem recuam perante ameaças".
Ora, anteontem, Carolina ao ser interrogada em tribunal acerca da contradição entre as suas diversas versões dos factos e a ‘escritora’ respondeu: «Vendo as notas, foi o que me pareceu… O problema foi o inspector não ter escrito que o Jorge Nuno me falou desse valor…».
Resumindo com as letras todas: ela, Carolina, foi INSTRUMENTALIZADA pelo MP para enterrar Pinto da Costa!