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Em resposta ao Pedro Correia, aqui está o texto da página 161 do livro que tenho mais à mão nestes dias:
«Mis preocupaciones arrojan mi corazón,/ como una vela a la nave – en un día de tormenta – impulsa./ Está escrito en el libro de Dios que vague/ Mi alma, que deambule por todos los países./ Todo el que fue condenado a vagar, habrá de vagabundear/ como Caín, y de huir, como Jonás.»
Não é a quinta frase, que não existe, mas é toda a página 161: um poema de Samuel ibn Nagrella ha-Nagid (933-1056), poeta e comentador do Talmude, nagid das comunidades sefardis. Viveu no Andaluz, naturalmente. O poema faz parte da magnífica antologia Locus Amoenus (Antología de la Lírica Medieval de la Península Ibérica), organizada por Carlos Alvar e Jenaro Talens (edição espanhola, Galaxia Gutenberg), que transcreve as várias tradições linguísticas da Península: latim, árabe, hebraico, moçárabe, provençal, galaico-português, castelhano e catalão.
O desafio segue, agora, para o Filipe Nunes Vicente, Manuel Jorge Marmelo, Tomás Vasques, José Mário Silva e Rui Bebiano.
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