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Siza.

por FJV, em 26.02.09

Hoje, Álvaro Siza Vieira vai receber em Londres a medalha de ouro do Real Instituto dos Arquitectos Britânicos, juntando-se a Niemeyer, Le Corbusier, Gehry ou Lloyd-Wright. Trata-se de uma distinção que se deve festejar – não apenas por Siza Vieira ser português, mas porque o seu enorme talento marca a história da arquitectura moderna. Nem sempre se gosta do que é genial e do que há-de, sem dúvida, ficar para a posteridade. Revisitando os trabalhos de Siza, em Portugal ou no estrangeiro, há obras a que aderimos sem dificuldade e outras de que não gostamos. A arquitectura não serve apenas para ser vista – mas para ser vivida e habitada. Nós, burgueses, traímos a arte com grande facilidade, em nome do conforto. Mas reconhecemo-la sem favor: Siza é um dos nomes do Olimpo.

[No Correio da Manhã.]


 

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6 comentários

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De Patrícia Oliveira a 27.02.2009 às 19:15

Este prémio atribuído a Álvaro Siza, é bem entregue e com todo o mérito deste grande pensador, no papel de homem utilizador do espaço, da dimensão sensorial, do ser, das relações recíprocas entre todos estes elementos.
"A arquitectura não serve apenas para ser vista – mas para ser vivida e habitada."- concordo com isto e discordo com os comentários abaixo descritos e que tive a oportunidade de ler.
Para se criticar a obra de um arquitecto é, antes de mais, preciso entende-la, e entende-la bem até ao mais ínfimo pormenor, porque não é a imagem que nos é dada e que nós registamos na nossa memória que descreve a obra arquitectónica na perfeição. A luz constrói !! e no entanto é uma matéria imaterial, é algo que não agarramos.. e enquanto isto não for entendido, então não percebemos a obra.

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