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O que é bom no jornalismo que não faz perguntas é a faculdade do esquecimento. Yiossuf Adamgy esclarece-nos sobre o papel da mulher no Islão relembrando que o Ocidente é o campo da devassidão, das mini-saias, dos tops e dos cabelos molhados. Não menciona o que disse sobre a lapidação de Amina Lawal, na Nigéria: que «pairava acusação de adultério, sem a apresentação de quatro testemunhas oculares, que a lei da sharia exige. E ela parece que sempre negou ter praticado o adultério. Se assim foi (...) penso que não haverá lugar à aplicação dessa pena a Amina Laval.» O problema é que não havia quatro testemunhas, como ele próprio dizia, numa entrevista que lhe fiz; houvesse apenas duas, e «haveria lugar à aplicação dessa pena».
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