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No futebol nunca se sabe. Estava no Funchal (abençoado sejas), sentado e a provar as primeiras ostras da temporada, catrapiscando um peixe-espada luzidio e carnudo, e deitando o olho ao FC Porto-Académica. O que vi deixou-me disponível apenas para as alegrias do jantar; vi uma equipa cheia de talentos, sim senhor, mas indisponíveis para o mostrar. Claro que um hooligan quer goleadas, cilindros de compressão, vendavais de génio – e às vezes ignora que o adversário também existe. Mas não sei, não sei, continuo a não saber. Mesmo que às vezes haja a tentação de enterrar cedo de mais quem tem potencialidades para o tetra, acontece que outras tantas sou levado a concordar com os fanáticos do Illiabum. Ou, como diria o rei dos árcades, «o espectáculo se calhar até foi bom, mas não foi visível». Ora, eu queria que fosse visível.
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