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Maneira de escrever.

por FJV, em 01.01.09

No Brasil, o Acordo Ortográfico entrou em vigor.  O Estado de São Paulo, A Tarde (Salvador), O Globo (Rio), Zero Hora (Porto Alegre), O Povo (Fortaleza), Estado de Minas (Belo Horizonte), Correio Braziliense (Brasília) e a Folha de São Paulo, entre outros, já adoptaram as regras da grafia.

 

Começam a valer as novas regras ortográficas, no O Globo. [Guia da reforma ortográfica para imprimir].

"Veteranos" em reformas afirmam que irão ignorar novas mudanças na grafia, na Folha.

Guia do acordo, em pdf, no Estadão.

O texto do acordo (1991) publicado em pdf pelo Correio Braziliense.

Como vai ser um negócio para a indústria brasileira: «Já os novos dicionários, adaptados à reforma ortográfica, serão distribuídos ainda em 2009. Segundo Rafael, o MEC estima investir R$ 90 milhões na compra do material que vai ser entregue a 1 milhão de salas de aula em todo o país, contemplando um universo de 37 milhões de alunos da rede pública. Em Minas, a nova coleção deve chegar às mãos de 3,8 milhões de estudantes dos ensinos fundamental e médio. A compra depende do lançamento de um edital pelo FNDE e o processo licitatório deve ser aberto depois da publicação, pela Academia Brasileira de Letras (ABL), da versão final das mudanças ortográficas. O governo federal planeja adquirir três kits de glossários. Um para crianças de 6 a 8 anos, em fase de alfabetização, com descrições simples dos significados e um número máximo de 3 mil verbetes. Outro para alunos de até 10 anos, com até 10 mil palavras. E um terceiro, para ser usado dessa idade em diante, contendo de 19 a 35 mil expressões.»

 

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4 comentários

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De ana a 01.01.2009 às 21:20

Sabes que mais? Estou no Rio e sinto-me uma velha surda que grita muito alto para se fazer ouvir (ou entender) e que tem que dizer tudo mais do que uma vez ou duas para se fazer ouvir (ou entender). Alguns empregados, numa tentativa mais ou menos frouxa (ou simpática, que simpáticos que eles são - beleza! Querida! Amiga!) lá vão comentando que vem aí um acordo ortográfico (os empregados das lojas e dos restaurantes, sim senhor). Duvido que sirva para alguma coisa, sorry ! Entretanto leio "Manual da Paixão Solitária" do Moacyr Scliar , a coisa escrita é bem mais fácil. Por estas páginas o Scliar (ou Shelá por ele) diz que o Onan afinal não batia umas só ejaculava para o chão. Coito interrompido "o que também acarreta a sua morte". Bjs . Bom Ano!
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De q a 01.01.2009 às 21:58

Comigo não contam. Assim que chegar cá este descalabro civilizacional, deixo de comprar livros em Português ultramarino ou lá que raio é aquilo.
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De Anónimo a 02.01.2009 às 19:41

É muito giro e está na moda ser antiacordo - é mesmo assim de adordo com o acordo - mas ninguém se preocupa com o mal que faz à língua a pronúncia reinante «lejboeta» nos media. Termos como joâlho, coâlho, Madâira, nacher e crecher, repetidos até à saturação nas rádios e nas tv's ditas nacionais, e que não passam de rádios locais da beira-Tejo, não incomodam ninguém porque vêm da corte, não é? Lembrem-se que a importância da Língua Portuguesa no mundo, advem-lhe dos 200 milhões de brasileiros que a falam e não desta retícula preconceituosa, falida e incapaz chamada Portugal.
António Santos
Bragantino e galego.
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De pedro oliveira a 03.01.2009 às 20:43

«não desta retícula preconceituosa, falida e incapaz chamada Portugal»

Esta retícula chama-se reública portuguesa... Portugal era outra coisa.

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