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Amos Oz, no «Público». Palavra por palavra.

por FJV, em 31.12.08

Deserto do Negev, Midreshet Ben-Gurion

 

«O mundo árabe irá cerrar fileiras em torno das imagens atrozes que a Al-Jazira irá emitir de Gaza e o tribunal da opinião pública mundial apressar-se-á a acusar Israel de crimes de guerra. Este é o mesmo tribunal da opinião pública que se mantém insensível perante o bombardeamento sistemático das povoações de Israel.»

 

«Vai haver muita pressão sobre Israel pedindo-lhe contenção. Mas não vai haver nenhuma pressão semelhante sobre o Hamas, porque não existe ninguém para os pressionar e porque já não há praticamente nada que possa ser usado para os pressionar. Israel é um país; o Hamas é um gang.»

 

«Os cálculos do Hamas são simples, cínicos e pérfidos: se morrerem israelitas inocentes, isso é bom; se morrerem palestinianos inocentes, é ainda melhor. Israel deve agir sabiamente contra esta posição e não responder irreflectidamente, no calor da acção.»

 

Amos Oz

 

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13 comentários

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De nuno ferreira a 31.12.2008 às 19:22

http://www.youtube.com/watch?v=QPSmP8cpbM8
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De Ko a 31.12.2008 às 23:31

Nao tenho muito para dizer. esta tudo certo.
A serio, esta tudo certo.
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De Manuel Pereira da Rosa a 01.01.2009 às 01:38

O Irgun foi uma organização terrorista judaica - pode-se até consultar o seu site oficial (em inglês) – que desenvolveu as suas actividades entre 1931 e 1948, fundamentalmente contra os árabes, mas também contra os britânicos, que eram naquela altura a potência administrante da Palestina. Foram os britânicos, de resto, os responsáveis pela classificação do Irgun como uma organização terrorista, atributo que não era aliás um exclusivo seu: também havia o Haganah , maior, mais moderado e precursor da actual FDI (forças armadas) israelita ou o Lehi , no extremo do espectro, ainda mais radical que o Irgun .
Quanto aos propósitos e à ideologia da referida organização penso ser um bom esforço de sintetização o cartaz da época que elegi para ilustrar este post . Nele se pode ver como as suas ambições territoriais englobavam não só toda a Palestina como também toda a Transjordânia (actual Jordânia). Sabendo-se as características religiosas do estado que pretendiam fundar – e que foi efectivamente fundado em 1948 – deixo à especulação do leitor o destino que o Irgun preconizaria para as populações árabes residentes na região…

O dirigente de maior nomeada do Irgun foi Menachen Begin . A ele se deve o rapto de dois sargentos britânicos - este episódio soa-nos vagamente familiar, não soa? - quando, recusando reconhecer a soberania dos tribunais britânicos que estavam a julgar – e a executar - membros seus por actos de terrorismo, o Irgun , em retaliação, veio a executar os seus dois reféns… Outras acções são-lhe atribuídas até à constituição do estado de Israel em 1948, quando o seu braço militar veio a ser absorvido nas forças armadas israelitas e o seu braço político veio a constituir o grupo mais importante da ala direita do novo estado.
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De KLATUU O EMBUÇADO a 01.01.2009 às 12:03

Pois, pois. Tanta preclara inteligência a perorar, porque sim e porque não...
Limpem-nos todos, toda essa macacaria do fundamentalismo islâmico. Depois mandem forças da ONU para a Palestina e obriguem os Israelitas e os Palestinianos a formar um só país: são o mesmo povo dividido por duas religiões! Quem são os Palestinianos? senão, maioritariamente, Judeus que se converteram ao Islamismo nos últimos 14 séculos. O sionismo inventou o mito do «retorno a Israel»...
A maioria dos descendentes dos Judeus da antiguidade nunca de lá saiu. Mas manter aquela cretinice de Estado impossível dá muito jeito ao Ocidente...
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De KLATUU O EMBUÇADO a 01.01.2009 às 12:05

P. S. E deixem de ler a Wikipedia: aquilo é feito por um exército de clones de gnomos marrecos com a instrução primária mal tirada!
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De João Paulo Brito a 01.01.2009 às 13:17

Uma comediante americana disse num programa do Jay Leno que a solução para a o conflito na Palestina era muito simples.

Segundo ela, a Palestina e Israel deviam ser invadidos por agentes imobiliários, porque dada a falta de espaço no território , israelitas e palestinianos com a raiva que iriam ganhar aos agentes imobiliários unir-se-iam, expulsariam os agentes e viveriam tranquilos.

Agora só falta enganar a Remax e levá-los para lá.
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De MF a 01.01.2009 às 17:44

Amos tem toda a razãs, tens toda a razão em o citar.
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De Mònica a 01.01.2009 às 23:43

Amos Oz tem uma razão dolorosa. depois dos seus livros, esta guerra - e estes comentários acima - doem mais que nunca
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De KLATUU O EMBUÇADO a 02.01.2009 às 05:08

Tem, tem, uma espécie de razão diluviana e de praga bíblica... Se todos os Israelitas pensassem assim, Israel já não existiria: estaria lá uma fornalha de lixo em chamas, nada bíblica.

Ganhem juízo.
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De Jorge Bicho a 02.01.2009 às 12:40

Ontem a SIC Notícias mostrou um documentário sobre a repressão sobre as mulheres muçulmanas. Há um desiquilíbrio doentio sobre árabes e israelitas. Qual terá razão, quem condenar, o que retirar desta guerra eterna, que segundo alguns é o mal original de tudo o que se passa no mundo. Israel ou Hamas, palestina ou judeus, guerra ou paz, o que mais vale, quem ganha ou quem perde. Ah! e depois há TV e reporters, e directos e outras coisas, no meio de tantas outras.
Por mim, não dou nem tiro razão, apenas percebo que de um lado e de outro há gente e gentinha... Venha Deus, Venha o diabo, e escolham...

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