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Manuel Alegre diz que quer tudo limpinho: “Que as forças conservadoras se assumam e que a esquerda seja esquerda.” Nada mais simples. O retrato desse mundo vem nos manuais, explicado com clareza e ilustrado por esquemas providenciais que mostram duas cores distintas – a da esquerda e a da direita. Infelizmente, essa realidade a duas cores está longe do espectro em que as pessoas se movem: aqui e ali contam mais as tonalidades, as sombras, os declives e até as aparências. Geralmente, queremos que os outros sejam como achamos que eles devem ser. Mas o problema é que a realidade, muito sacana, vem atrapalhar tudo e encher a vida de surpresas. No caixote de lixo da história e da política há bastantes desses manuais feitos para gente simples; alguns nem para reciclar são úteis.
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