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O Espírito das Leis.

por FJV, em 04.12.08

O que pede o Ministério da Educação? Que se cumpra a lei sobre “a avaliação”. Quem fez a lei? O governo e a sua maioria. A quem se dirige a lei? Aos professores. Os professores concordam com a lei? Não. É possível aplicar uma lei quando aqueles a quem ela se dirige não querem a sua aplicação? Não. Este imbróglio diz respeito a todas as leis, ou seja, ao “espírito das leis”, de que falava Montesquieu. Há quem pense que basta redigir uma lei para que a lei se cumpra; seria fácil, a um punhado de “pessoas esclarecidas”, passar um ano a produzir leis e três anos a mandar executá-las, fechando um ciclo eleitoral. Infelizmente, as leis dirigem-se a pessoas concretas que vivem em condições concretas, nem sempre as desejáveis. As “pessoas esclarecidas” às vezes não vêem isto.

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32 comentários

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De José Leandro a 04.12.2008 às 17:08

Li em 1998 um livro do jornalista e historiador Gilles Lapouge . O título salvo erro era 'Os Piratas. Piratas, flibusteiros, bucaneiros e outros párias do mar' editado pela Antígona. Se atentar-mos na situação de 'regime' em Portugal e na vulgaridade dos políticos (todos) e do carreirismo para esse fim de vida, será fácil verificar que pelo sentido pejorativo estamos entre Piratas, flibusteiros, bucaneiros e outros párias em terra, porque os do mar tinham códigos de conduta. Até no saque!

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