Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
As coisas devem ser feitas em grande. E nós, portugueses, que não poupemos nisso. Dias Loureiro contou na televisão que conheceu El-Assir, que o apresentou ao rei de Espanha para jogar golfe e, depois, a Bill Clinton. Os banqueiros e a finança têm os seus contactos, como se sabe. Um traficante de armas, um presidente, um rei – fazer negócios é ter influência para abrir portas aqui e ali, tanto no Banco de Portugal como nos corredores da política. É assim o mundo. Mas, ao que parece, também imitamos outros velhos hábitos. Por exemplo, veja-se o caso de um juiz cuja casa foi assaltada – os meliantes deixaram uma arma junto a foto do filho, como ameaça. A sua mulher também foi alvo de uma tentativa de atropelamento. Como em outros casos, a realidade tenta sempre imitar a ficção. Mesmo que seja na Bolívia.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.