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Economia pública, 4.

por FJV, em 14.10.08

Enquanto os EUA se iniciam nos mistérios da nacionalização da banca (uma perversidade que vai sair cara), aqui os tempos não estão para minudências. O presidente da Associação de Bancos, por exemplo, diz que a abundância acabou, sem que ninguém lhe tenha chamado astronauta, porque abundância, propriamente, não tem havido. A abundância está sempre a meio caminho da crise num mundo em que se pensa que o crescimento é infinito e que o crédito é o outro nome da riqueza. As pessoas querem uma vida mais fácil. Tem sido, mas para os gastadores, para as companhias de crédito e para os que ganham dinheiro rápido – as empresas e as pessoas têm de trabalhar no duro para sobreviver. É estranho, por isso, que sejam empresas e pessoas a pagar os desvarios de quem esbanjou quase tudo.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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2 comentários

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De Miguel Neto a 14.10.2008 às 17:29

Consumismo, ambição, ganância, avareza, poupança, cautela, ... Há uma máxima que aprendi nas minhas aulas de Filosofia no liceu: "a medida é coisa óptima". Parece quase a "Verdade Revelada". Tão simples e tão certa.
Deve haver hoje muita gente a julgar viver a fábula da cigarra e da formiga, com uma diferença: chegado o inverno, quem fica com fome e frio é a formiga. Como sempre, na realidade.

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