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“Os municípios do interior estão despovoados de massa crítica, investimento e receitas próprias”, diz António Edmundo, presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, que decidiu (e bem) tomar medidas para fixar jovens casais no seu concelho. É uma tarefa do outro mundo, tendo em conta as armas de que dispõe a câmara local: prémios de 500 a 750 euros para cada criança que nasça na vila ou para cada casal que decida fixar-se no interior da barreira de xisto que delimita o concelho. Com essa quantia, António Edmundo luta heroicamente contra a força do destino, que é animada pela inércia e pela concorrência desleal das cidades do litoral. Todos gostávamos de ter uma palavra de esperança para Figueira de Castelo Rodrigo; mas, sinceramente, os tempos estão difíceis. E caros.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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