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Contribuições & solidariedade.

por FJV, em 30.09.08

De repente, à esquerda e à direita surge uma onda de solidariedade com “as vítimas” do desastre financeiro que está à vista. Os mais “solidários” voltam-se contra o Congresso Americano que desobedeceu aos chefes partidários e achou que não devia aprovar o plano de salvamento que lhes era proposto lá de cima. Os “solidários” acham que é egoísmo não querer dar uns dólares ao vizinho. O problema é que não se trata de “uns dólares” – são, pelo menos, 2500 por cada cidadão americano. E não é ao vizinho – mas sim aos bancos que usaram e abusaram do risco. Não é preciso perceber de economia para saber que são os contribuintes que vão pagar a despesa; por isso, a falência desses bancos não me parece mal. Se é preciso aplicar o dinheiro dos contribuintes, há muito por onde começar.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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11 comentários

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De o puma a 30.09.2008 às 22:37


A crise está de saúde

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De truk a 30.09.2008 às 22:52

à semelhança de BERLIN WALL

não estará WALL Street condenada à QUEDA?
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De JL a 01.10.2008 às 09:56

Esta coisa lembra aquela velha história contada pelo homem médio, se deves 1 000 000 de Euros és um empresário em dificuldades, se deves 1000 Euros és um caloteiro.
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De Anónimo a 01.10.2008 às 10:24

Por falar em solidariedade, porque não vem em defesa do seu protegido: http://bibliotecariodebabel.com/geral/uma-fraude-chamada-luis-miguel-rocha/ ? Acusam na praça pública de "fraude" um autor que você defendeu, apresentou e entrevistou 785 vezes na TV e na Rádio, e você não faz nada?
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De Anónimo a 01.10.2008 às 16:38

o problema é que esses 2500 dólares por cidadão podem ser pouco comparado com o que indirectamente teremos todos que pagar se o congresso não aprovar a proposta.
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De Anónimo a 01.10.2008 às 17:14

É claro que me vai chamar talibã da ortografia ou o raio que o parta, mas o senhor é o Director de uma revista que tem um blogue onde se escreve "feiticeira" com cê de cedilha (no título de um livro de um dos mais consagrados autores da actualidade).

(«Na edição de Outubro da LER pode ler um extracto do novo livro de Rusdhie, A Feitiçeira de Florença, editado em Portugal pela Dom Quixote. Nas livrarias a 23 de Outubro.»)


[Repito: o senhor era Director da Ler que sistematicamente anunciou o título "Morto de Incêndio" atribuindo-o a Al Berto. Eu sei que é muito fácil ridicularizar quem aponta este tipo de defeitos. Até por isso não dou o nome.]
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De Algoz Tinho a 01.10.2008 às 18:57

Não acredito.
Cá para mim, o "c" terá largado um traque mais húmido e a si parece-lhe uma cedilha.
O amigo delator nunca na sua vida largou um traque traiçoeiro? Garanto-lhe que este tipo de acidentes podem ter consequências mais graves do que meter uma cedilha onde ela não é bem-vinda.
Não me interprete mal, estou do seu lado!
Ainda há pouco estava aqui uma mosca putona à volta da minha testa, e estava eu já à procura do blogue de deusnossosenhor para lhe deixar um mensagem na caixa de comentários.

Beijinhos!

Já nas bancas: A Teoria do Traque.
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De tonibler a 01.10.2008 às 18:36

Não é preciso perceber de economia para isso, nem para nada. Mas evita-se muitas asneiras e, principalmente, evita-se repeti-las de ouvido, que é muito pior. O que é "bancos que usaram e abusaram do risco"? Sabia que os bancos compraram activos cujo risco estava classificado como menor que o estado português? Que consequências acha que advêm de um colapso em cadeia do sistema financeiro? Mais emprego? Quem é que acha que vai passar fome no meio do colapso, os banqueiros?...

...Da-se!
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De Paulo a 02.10.2008 às 00:42

Existe algo "difuso" que está a ofuscar o cerne daquilo a que toda gente chama "crise". Pois, na verdade, poucos portugueses devem compreender como é que um conjunto de créditos mal parados podem desencadear uma falta de dinheiro tão generalizada. De repente, parece que o problema é só dos créditos imobiliários mal parados, do cidadão comum . Ora, como vemos em Portugal, podemos ser extraordinariamente pobres, mas lá vamos conseguindo pagar as prestações da casa.

Até que ponto esta crise é "apenas" um problema de crédito mal parado? Não será um problema claro de deslocação da "massa monetária" para outras latitudes (China, Médio Oriente, etc...)? Não colocamos toda a nossa economia dependente do petróleo e dos produtos industriais de base (minérios...) nas "mãos" dos seus produtores (um numero consideravelmente restrito de economias)? (ou seja, não será esta "crise", uma crise de vivermos todos (e não só os coitados que não pagam as prestações das suas casas) acima das nossas capacidades reais?

Agora que ninguém empresta dinheiro aos bancos ocidentais, fará sentido os nossos governos limitarem-se a nacionalizar as dívidas? A questão que se coloca é... porque não ficam os governos com a totalidade do capital (o bom e mau) e após o recuperarem financeiramente privatizarem-no tentando recuperar algum do dinheiro "investido" pelos contribuintes? Porquê a opção de assumir "só" o mau? Não é estranho que os bancos em falência sejam nacionalizados nas suas dividas e vendidos ao desbarato as suas divisões lucrativas? (não é estranho o barclays e o santander adquirirem partes destes bancos por um preço irrisório, tornando-se monstros dominantes, podendo a pouco e pouco controlar o mercado?)

Parece que alguém está a lucrar com este investimento dos contribuintes. E curiosamente a comunicação social não consegue apresentar as diferentes visões deste "problema"... aparentemente todos consideram que tudo depende de um plano de Bush , que parece-me bastante questionável. Mas que ninguém parece questionar.
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De padrinhosdeportugal a 02.10.2008 às 16:54

OUTRAS SOLIDARIEDADES

a Associação de Padrinhos de Portugal acaba de abrir um blogue:
http://padrinhosdeportugal.blogs.sapo.pt/

Os Padrinhos de Portugal são uma iniciativa da jornalista Catarina Serra Lopes que congrega já algumas centenas de portugueses em torno de um projecto solidário com as crianças moçambicanas. Cada apadrinhamento (que custa unicamente 85 euros trimestrais) permite que uma criança aceda à educação e à alimentação diária, coisa que de outra forma não aconteceria.

Porém, achamos que ainda somos poucos e acreditamos que haja muita gente com vontade de participar. O novo blogue tentará ser uma ferramenta para congregar os padrinhos e para cativar e captar os novos beneméritos.

Nesse sentido, solicito a divulgação desta iniciativa nos moldes que achar conveniente. Obrigado
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De Anónimo a 06.10.2008 às 12:01

Olhe que já há uma associção de "padrinhos" de portugal, mais antiga e muuuito mais influente, minha senhora. O nosso chico, aliás, faz parte e paga quota

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