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A natureza da maldade.

por FJV, em 18.08.08

A maior parte dos comentários sobre a violência nos subúrbios de Lisboa divide-se entre a paranóia do medo e o ventriloquismo da «violência policial». São reacções de cães de Pavlov. Ontem, na rádio, um morador da Quinta do Mocho definiu as coisas com alguma grandeza: que há falta de respeito pela lei e que esta é a «natureza da maldade» (eu só lhe somaria a guerra surda em nome do tráfico). A descrição do assassínio de Marco Vaz, durante o fim-de-semana, fornece esse retrato com fidelidade. Os sociólogos da televisão transferem a realidade para os laboratórios e os deputados que falam da polícia como de um bando de assaltantes têm a casa protegida. Os pobres e os humildes são as principais vítimas da violência – da falta de respeito pela lei e da natureza da maldade. Sempre.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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2 comentários

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De raio a 18.08.2008 às 23:37

... No Verão várias são as Cidades e Vilas que fazem uma reciação de tempos remotos, normalmente representam a Idade Média em Portugal, Loures optou por recriar o Farwest ... certamente que outras localidades seguirão o mesmo exemplo ... ele é assaltos, tiros, uitos Índios e cavalos ...

Com um pouco de sote talvez algum familiar de algum distinto membro da classe política seja atingido para que este tipo de eventos tenha fim ...

Saudações Bloguisticas
Raio

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