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Vida & morte.

por FJV, em 11.08.08

Há histórias de vida & morte que nos surpreendem porque confirmam e, em simultâneo, desmentem as estatísticas. Esta, trágica, confirma que o género humano está doente; e desmente que um certo grau de instrução pode torná-lo mais decente. Vai agora a julgamento, em Coimbra, o estudante universitário de 28 anos, ainda no curso Engenharia Civil, que matou a ex-namorada a facadas (vem no CM de ontem), com “repetidos e muito violentos golpes”, segundo a acusação – Maria José tinha-lhe dito que não, que não queria namorar mais com ele. Um ano depois, o relatório dos psicólogos diz agora que António, o criminoso, sofria de “uma baixa tolerância à frustração”. O género humano não aprendeu nada com anos e anos de experiência. Torna-se apenas mais idiota e mais previsível. É assim.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

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13 comentários

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De qwerty a 14.08.2008 às 03:12

Bem, Engenharia Civil não é propriamente um curso que colmate falhas de carácter ou, arrisco, machismo.
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De Como? Importa-se de repetir? a 14.08.2008 às 09:16

E qual é o curso que propriamente colmata falhas de carácter e - quanto tanto - machismo?

Não tenho palavras, não esperava tanta cientificidade antropológica e sociológica, é muita lógica e robótica humana para o meu chip.

Qwerty, vossa gigantesca excelência arrasou-me. Estou colado ao chão.

Se já tão adiantado está, apresente-nos à tabela dos benefícios e malefícios de cada formação, estou a hiperventilar, colado ao chão.
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De qwerty a 14.08.2008 às 13:33

Foi o que eu disse (ou quis dizer). Nenhum curso colmata falhas de carácter.

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