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São sinais, são sinais.

por FJV, em 07.08.08

 

O Verão não nos liga ao vazio mas à reflexão. Como estão as auto-estradas, os aeroportos e os hotéis? Como está a lotação dos restaurantes? Como está a ocupação do metro quadrado de praia? Para os “economistas comuns”, boas taxas de “cumprimento de férias” significam que a crise ainda não chegou, à semelhança do que pensava António Guterres com a sua observação pouco criteriosa sobre o número de telemóveis e a ida de portugueses para o Algarve. Isso significaria que andava dinheiro a circular. No entanto, há outra fórmula de cálculo, mais perversa e subtil, que parte do princípio de que as sociedades em vésperas da grande crise gastam o que não têm e esperam o que nunca há-de vir. É tremendo, mas tem sentido – mesmo que não agrade nas secretarias e à propaganda.

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