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Amor às vezes.

por FJV, em 16.07.08

 

Um estudo concluído pela Universidade do Minho alertava ontem as consciências mais modernas da Pátria para o facto de 25% dos jovens entre os 15 e os 25 anos já terem sido vítimas de violência numa relação amorosa. Entenda-se: as moças, em larguíssima maioria. Essa violência inclui o ‘sexo forçado’ ou a violação, se bem que, para os energúmenos entrevistados (adolescentes a precisar de estaladas) o ‘sexo forçado’ não signifique ‘violação’. Aí está uma não-definição primorosa. Na ‘relação amorosa’ desta rapaziada cabem ‘sovas, murros e pontapés’. Não fico espantado ao ler os números nem as descrições. Tratados como ‘bons selvagens’ pela escola e pelo Instituto da Juventude, eles fazem tudo para merecer o atributo. O amor pode ser cruel, mas há coisas que escapam ao entendimento.

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5 comentários

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De Alexim a 16.07.2008 às 09:24

«Na ‘relação amorosa’ desta rapaziada cabem ‘sovas, murros e pontapés’.» - FJV

Tal como na ‘relação amorosa’ das rapaziadas d`outros tempos e tal como na ‘relação amorosa’ de casais adultos.

Eis um exemplo de como a herança não se fica pelos bens materiais.
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De Rui Silva a 16.07.2008 às 09:48

O ponto do FJV é muito importante: a "educação", enquadrada nas teorias pedaggicas, não fez nada por afastar os "jovens" dos vicios dos seua pais.

Muito bem!
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De Xico Pédia a 16.07.2008 às 10:52

Não-definição?
Não há nada melhor para transmitir essa ideia?
Não há suficiente vocabulário?
Nem na Xico Pédia? No La Ruz?
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De Anónimo a 16.07.2008 às 20:30

São factos graves e não devemos (podemos) alhear-nos deles. Tristes factos. C
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De Henrique a 19.07.2008 às 17:38

Não escapa ao entendimento, escapa ao bom-senso . O bom-senso de perceber que não sabemos educar. Na realidade quem devia ser educado era toda a panóplia de educadores.

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