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O miúdo Ronaldo devia ter vergonha na cara, mas o império da FIFA dá-lhe razão. Ele acha que está a ser tratado ‘como escravo’ no Manchester e quer ir para Madrid, onde fica mais perto não se sabe bem de quê – mas o leitor sabe (sim, há escravos ricos – mas não exibem a sua fortuna). Se tivesse um agente à altura, ele estava quietinho em Manchester, de mordaça, com o pé em repouso e a ver repetições do Bonanza. O problema dos talentos portugueses que andam nas primeiras páginas dos tablóides é que não conseguem sequer os mínimos olímpicos da sensatez. Ronaldo está talhado para o quadro de honra do futebol mas, como outras estrelas que se perderam, sofre daquela maravilhosa tentação pela estupidez. Não é o seu talento que é imbecil – é a cabeça, que às vezes até marca golos.
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