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Em apenas dois anos a frequência das aulas de Latim diminuiu 80%. Este ano há apenas 300 alunos a fazer exame da disciplina, o que é bem pouco. A tendência portuguesa é contrária à dos outros países europeus e americanos, onde os estudos clássicos não baixaram a frequência. Não nos podemos queixar. O secretário de Estado Valter Lemos, uma luminária, diz que os alunos não têm interesse no Latim e que “as políticas educativas” não são culpadas. Está errado, como é seu costume. Basta ver a forma como “as políticas educativas” tratam as Humanidades e como o linguajar dos seus queridos técnicos têm assassinado o Português. A “sociedade” não preza o Latim como não preza o património nem o passado, e está no seu direito. Mas fica mais pobre. É uma notícia para o 10 de Junho.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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