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1. É fartar vilanagem. Aqui está, agora, a oportunidade de saquear e de humilhar. Estais no vosso direito. Guerra é guerra. Voltaremos.
2. O FC Porto errou desde o início ao não recorrer da decisão de uma espécie de tribunal plenário do regime, que não só já tinha decidido antes de ter acesso aos documentos, como não aceita defesa do réu. Um dia poderá fazer-se a história destes bastidores. Agora, deixemos que a poeira assente: é fartar vilanagem. O país benfiquista rejubila. Vale a pena ver o espectáculo, esse abraço entre Luís Filipe Vieira e Cunha Leal. É o abraço entre Calabote e o Benfica no estádio do Algarve. É o clube do regime que regressa.
3. Ao não recorrer da decisão desse tribunal plenário, o FC Porto errou. Havia uma questão de honra implicada; a honra do clube, a honra do nome. Ganhou a perspectiva «manhosa». Foi mau.
4. A propaganda também ganhou. Houve má comunicação. Sobretudo deixando tudo entregue aos mesmos protagonistas, o que permitiu que um caso de justiça desportiva se transformasse em novela de costumes, com o seu enredo de perfídias e de vergonhas. Nada a ganhar quando isso ganha o palco.
5. A declaração de guerra (ao FCP e à FPF) do presidente do Benfica é óbvia. É a declaração da vergonha. É fartar vilanagem. O homem é o que é.
6. Se o FC Porto não for à Champions, é uma oportunidade. Limpeza, regeneração, paciência, renovação, clarificação. Pagar as contas, liquidar as dívidas, arrumar a casa. Faz jeito. E uma equipa nova, se é isso que falta. Uma equipa nova e líderes novos, garantido o bom nome aos que se retiram. E ganhar com 30 pontos de vantagem sobre a Galinha, em vez de 20. É uma boa perspectiva. Pelo menos teríamos oportunidade de reler os melhores textos que jamais se escreveram sobre o Benfica. Gosto de adversários à altura.
7. Arrumada a questão, seguir em frente.
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