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Houve anteontem muito burburinho sobre mais um artigo do Dr. Soares acerca da catástrofe que aí vem – e que só acontece porque não o ouviram em devido tempo, como de costume. Tal foi o burburinho que o PS teve de vir a terreiro dizer que os discípulos tinham essas mesmas preocupações do mestre, e que nem era preciso ele avisar – já sabiam as notícias. Soares diz que o voto de protesto (que irá parar ao PCP e ao BE, e mesmo ao PSD, que fala do social) faz falta ao PS nas eleições. Assim compreende-se a reacção do PS. Se o voto de protesto contra o governo dá votos, o partido fará campanha a bradar contra o Código de Trabalho, o esmagamento da classe média, as desigualdades sociais e a reforma da Saúde. Ou seja: estará nos dois lados das barricadas, de braço dado com o inimigo.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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